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24.12.14

E chegamos ao nosso 3º Natal...

Sim, sim, este é o terceiro Natal da Beatriz conosco!! E, depois de três "natáis" e três "anos-novos", acho que aprendi algumas coisas importantes a respeito destes dias que fogem completamente à rotina.
Eu particularmente nunca gostei de Natal. Bem, nunca é muito tempo, talvez tenha aproveitado até os 13-14 anos, quando estes dias viraram mais obrigação do que diversão. Então, certamente o Natal com bebê é um desafio para esta pequena família, até porque o marido também não curte.
Não queremos que a Beatriz seja como nós. Queremos que ela curta a magia desta época, do Papai Noel, da decoração, da manhã de Natal, então deixamos a casa decorada e amanhã ela encontrará um Olaf embaixo da árvore (depois eu conto como foi). 
O que eu quero passar para vocês são algumas dicas com base nas nossas experiências (e erros) dos últimos anos. Vamos lá:

- Filhos menores de 2 anos: considere só dar uma passadinha no parente mais próximo. Nada de peregrinação por três ou quatro casas, vá no parente mais chegado, fique o quanto puder e se recolha. Erro que cometemos: no primeiro Natal, a Beatriz tinha menos de 2 meses e eu, burra, cedi à pressão e fiquei nos parentes. Ela ficou bem estressada e eu super me arrependo. No Ano Novo foi muito pior por causa dos fogos.

- As ceias de Natal são geralmente servidas após às 22h. Já considere a possibilidade de não conseguir cear ou de comer rapidinho se o bebê for pequeno. Tanto em 2012 e 2013, saímos antes da sobremesa e eu praticamente engoli a comida. Horrível! Dica da gorda: minha mãe vai fazer um prato especial e eu já pedi para ela guardar uma marmitinha para mim :)

- Não temos crianças na minha família próxima, então é legal levar alguns brinquedos e algum desenho no celular ou tablet. Não entendo a neurose dos meus parentes de não deixarem ligar a TV nestas noites...

- Programe as sonecas do dia. Hoje, dia 24, vamos deixar a Beatriz dormir o quanto quiser agora a tarde, para ela aguentar até umas 22h à noite. Pretendemos manter o mesmo esquema no dia 31.

- Alimentação. O almoço foi normal (arroz, feijão, verdura, frango e fruta), assim como o lanche. Vou oferecer algo leve no jantar, no horário normal, porque tenho certeza que ela vai beliscar um pãozinho à noite. 

- Cara de paisagem. O bebê se irritou? Está com sono? Despeça de todos e vá para casa com aquela mega cara de paisagem à vista dos comentários clássicos do tipo "fica mais um pouquinho" ou "pode fazer dormir no meu quarto". Eu não escuto e, se bobear, publico a mancada deste pessoal no facebook, kkkkk.

- Almoço do dia 25 e do dia 01. Maior mico do Natal, pronto falei. Tá todo mundo de ressaca, foi dormir tarde e ainda tem de comer de novo. Fazer o quê? Com certeza vamos embora lá pelas 22h hoje e levantar perto das 8h será ótimo. A Beatriz vai mamar neste horário e almoçará antes do meio-dia, algo leve, já contando com os beliscos do almoço. A dica aqui é a mesma: cansou, se recolha. Nada pior do que um bebê estressado, pois nós, pais, ficaremos doidos também.

- Importante, muito importante. Relaxe. É um momento em família, então se você estiver relaxada, a criança também estará. 

Feliz Natal para todos!

XO


17.11.14

Experiência de compra: PetiteBox

Oi pessoal, tudo bem? Quem nos acompanha pelo Instagram deve ter visto que assinamos o serviço de produtos para bebês e gestantes da PetiteBox. Todos os meses, recebemos uma caixinha com produtos selecionados para bebê, de acordo com a idade mencionada no cadastro. Já recebemos itens de higiene, de alimentação, brinquedos, DVD...
Os produtos são bem variados e, com exceção de um ou outro, de qualidade. A última caixa que recebi teve como tema o Verão. Dentro da caixa, vieram, dentre outros, uma papinha Beabá da Jasmine, um protetor solar da Coppertone, uma fralda Huggies Little Swimmers, copo de treinamento da Nuk e o item que mais gostei: etiquetas para utensílios da TagLab. Eu sou maníaca por organização e já saí por aí colando as etiquetas em algumas mamadeiras e chupetas que estavam sem.
Ah! As caixas que acondicionam os produtos são de papelão bem resistente e eu estou usando para guardar livros, sapatos que ainda não estão em uso, itens de higiene...
Taí um serviço que vale a pena para sair da mesmice e testar produtos novos!
Espero que tenham gostado!
XO

Aos dois

Oi pessoal, tudo bem?
O primeiro título que me veio à cabeça para este post era "welcome to hell, ladies and gentlemen", mas, lógico, a carga de drama é imensa e talvez - só talvez - eu esteja exagerando.
Muitas mães já me disseram que os dois anos são "fichinha" se comparados aos três, mas eu ainda estou cética.
Sim, chegou a hora de falar dos "terrible"two". A chamada "adolescência" dos bebês ocorre desde os 18 meses e pode durar até depois dos três anos. É aquela fase em que eles descobrem que são independentes dos pais, ou seja, "pessoas separadas". A Beatriz começou a dar sinais "separatistas" com mais ou menos 1 ano e sete meses. Nas proximidades de seu aniversário, as crises de birra aumentaram muito, e vejo que às vezes nem ela sabe o que ela quer. Ela se joga no chão, chora sem lágrimas e até grita.
O fato de ela não falar ainda dificulta muito a nossa compreensão e às vezes ficamos nervosos também. Estamos aprendendo muito e estamos nos unindo para tentar lidar com as horas de crise. Penso que a colaboração entre os pais - seguindo a mesma linha - funciona bastante. Ah, como eu gostaria que fosse assim na casa dos avós também...rsrsrsrs
Algumas dicas (que funcionaram porque observamos):
- manter a calma. Como é difícil algumas vezes, mas o negócio é contar até dez e seguir em frente;
- ser firme. Voz firme e até conter fisicamente a criança. Não é bater, lógico, mas evitar que ela fuja enquanto você fala (sempre descendo na altura dela) e tenta descobrir o que ela quer;
- distrair. Se a Beatriz quer a chupeta e não é hora, damos um brinquedo diferente, fazemos uma palhaçada ou colocamos um desenho que ela gosta;
- se a birra continuar, deixe a criança se acalmar. Nós vimos que às vezes ela precisa se acalmar sozinha, porque nem ela sabe o que ela quer... corta o coração;
- dar colo e muito amor. Percebemos que nestes momentos de desespero dela, só o colo resolve. Mas é o último recurso, é quando nada funcionar e quando a gente perceber que ela se frustrou. Então pegamos no colo e vamos conversando com ela até ela acalmar. 
É uma fase bem esquisita... Tem dias que ela é a criança mais colaborativa do mundo e tem dias que nem a blusa quer vestir. Alguns dias são difíceis até na hora de comer, ainda mais porque alguns dentes ainda estão nascendo. É um teste de paciência... rsrsrsrs. 
Se você aí está passando por esta fase, pode ter certeza que muitas também estão passando. E eu fico imaginando ainda que a Beatriz é, no conceito popular, uma criança boazinha.... 
Espero que tenham gostado!
XO
 


6.10.14

Experiência de compra: Daskom

Oi gente, tudo bem com vocês?
Quem nos acompanha pelo Instagram deve ter visto que a nossa nova aquisição é um tapete de pvc da Daskom. Já fazia bastante tempo que eu queria um, até porque aparentemente todas as blogueiras que acompanho tem um e amam. Mas o pequeno estava sempre indisponível no site e isto sempre atrapalhava os meus planos...
Explico: temos um espaço pequeno na sala e, dentre os tamanhos disponíveis, apenas o de 1m por 1m20cm caberia. São três tamanhos: o pequeno, o médio e o grande. Os tapetes têm uma espessura de quase 1cm e ficam fofinhos o suficiente para absorver uma queda leve. 
O que me atraiu e me conquistou foi a facilidade de limpeza: o pvc pode ser limpo só com um pano úmido. Quando a Beatriz nasceu, acabei mandando fazer um pequeno colchão para colocar embaixo do tapete de atividades do bebê. Confesso que depois de 18 meses, o bichinho estava bem cansado... As lavagens semanais deixaram a sua capa puída, horrível.
O da Daskom foi a perfeita substituição. Chegou super rápido e ficou ótimo na sala. A Beatriz amou!
Fica a dica!
XO

3.9.14

Socorro! Minha filha não fala...

Oi gente, tudo bem com vocês?
Hoje quero voltar aos posts com um assunto que me chateia bastante e que virou "principal" entre familiares e amigos: a Beatriz não fala. Além de mã-mã, "mapa" (da Dora, a Aventureira), "1, 2 e djá", e um ocasional "dá Bitiz" (dá para a Beatriz), ela tem a língua própria dos bebês e, segundo nosso entendimento aqui, ela é um Minion.

A minha ansiedade e a pressão dos familiares têm um motivo bem claro: eu falei cedo. Com 8 meses eu andava e com 10 meses eu já falava. Segundo meus pais, com 18 meses eu contava histórias tipo Cinderela e "Canca" de Neve (rs). Uma aberração da natureza, devo dizer. Acho que eu esperava que com a Beatriz acontecesse o mesmo e não faltou estímulo.
Seguimos conselhos básicos, do tipo conversar com a criança e ler bastante. Percebemos que ela se comunica bem, do jeito dela: ela pega na sua mão e te leva aonde ela quer ir. Seja na cozinha para comida ou água, seja no quarto dela para dormir ou trocar. Nessas horas eu acabo repetindo um "fala, filha, o que você quer da mamãe?".
Tá bom, tá bom, tirando o exagero dos papais ansiosos aqui, parti para uma pesquisa intensa no nosso amado Google (depois de ter ouvido a opinião da escola dela - que atestou ser normal). Encontrei uma entrevista no site do Dr. Dráuzio Varella com uma fonoaudióloga e super indico para deixar qualquer ansioso (inclusive eu) bem tranquilo com seu filho que só fala como um minion (rs). Veja a íntegra aqui.
Reproduzo um trecho que gostei:

Drauzio – Que tipo de conselhos você dá aos pais ansiosos e que critérios estabelece para diagnosticar um real problema de linguagem?


Rejane Rubino – Existem alguns fatores que precisam ser examinados. Muitas vezes a criança ainda não fala, mas mostra sinais de que a linguagem está se organizando dentro dela. Um exemplo é a maneira como ela brinca. Se não fala, mas pega uma boneca, coloca-a para dormir, tira-a da cama, finge que a alimenta e lhe dá banho, apesar do silêncio, a linguagem está presente. É como se houvesse uma espécie de narrativa, evidenciada por eventos encadeados. No entanto, se a criança não consegue estruturar uma brincadeira, pega um brinquedo e larga para pegar outro que também deixa de lado, os pais precisam ficar atentos a esse modo de reagir.

Espero que tenham gostado!!
XO
 

28.7.14

Review: Babá Eletrônica Foscam

Oi pessoal, tudo bem?
Quem nos acompanha pelo Instagram deve ter visto esta foto aqui, que postamos diante de uma pose inusitada do bebezão dentro do berço:
Risadas à parte, já faz um tempo que queria compartilhar com vocês o novo "brinquedo" daqui de casa: a Babá Eletrônica Foscam. É quase uma ofensa chamá-la de babá eletrônica, porque você automaticamente se remete a um daqueles radinhos pequenos e que pegam todo e qualquer tipo de interferência... Mas a tradução para Baby Monitor é babá eletrônica, então...
O nome é comprido: Foscam Digital Baby Monitor. Trata-se de um sistema composto por uma (no mínimo) câmera com visão noturna em infra-vermelho e um monitor em LCD, com sensor de movimento e de som. 
A instalação é simples, pois basta ligar a câmera na tomada no quarto do bebê, posicionar e ligar o monitor. Nós fixamos a câmera na parede em frente ao berço, mas é possível colocá-la até nas grades do berço se for um recém-nascido. Tanto o sensor de som quanto o de movimento são bem sensíveis e, se alguma destas ações ocorre, o LCD se acende como um alerta. 
O Foscam coloca qualquer babá eletrônica do tipo radinho no chinelo. E o melhor: você não precisa de conexão à internet. Então nada de depender do WiFi para ver seu bebê, o que basta é a energia elétrica (será que é pedir muito? rs).
A imagem é nítida, o som é fiel e preciso, e você pode controlar o volume e, oba, a temperatura do quarto. A bateria do monitor dura bastante e você pode levá-la pela casa sem precisar da tomada. Como eu disse, o sensor é bem sensível e, não raras as vezes, motoqueiros passando na rua o acionam, o que acaba por ligar o monitor. Talvez numa região mais barulhenta, e sem janelas antirruídos, teríamos problemas...
Eu gostei muito deste produto e recomendo a todas as mamães. Agora a maior desvantagem: a Foscam só tem nos EUA. O preço é convidativo. Nós compramos na Amazon por US$ 119 e pedimos para entregar na casa de um parente. Minha mãe passou por lá e nos trouxe. 
Pesquisamos muito antes de comprar e não vimos similares no Brasil (salvo alguns por valores superiores a mil reais - custo Brasil, né). Sabemos que existem empresas de monitoramento que prestariam este serviço, mas preferimos um aparelho que não utilizasse a conexão por internet. 
Se você for fazer o enxoval nos EUA, #ficaadica!!!
Espero que tenham gostado!
XO

2.7.14

Bolo integral para um bebê revolucionário sem M&M

Oi pessoal, tudo bem?
Junho passou voando, né? O excesso de serviço, a Copa do Mundo, mãe e filha doentes pesaram muito e fizeram o mês passar tão rápido, mas tão rápido, que o blog encheu de moscas. Deixem eu jogar um Raid e abrir julho com algo que nunca fiz antes: publicar uma receita!
Sim, é hora da gordice! Todo mundo fica com vontade de bolo no inverno, com um chazinho ou um café.. Huuummmm... Como vocês sabem, controlo milimetricamente a ingestão de açúcar da Beatriz (e a minha também), apesar dos protestos de familiares (que dão M&M para crianças de 2 anos - não a minha, tá?). Quando faço alguma receita, procuro adoçar com frutas, açúcar cristal orgânico ou mel.
E fazia tempo que eu estava com vontade de um bolo de frutas, tipo banana ou maçã e eu tinha maçãs dando sopa na geladeira, pois estavam em oferta e eu acabei comprando mais do que eu conseguiria comer ou misturar no iogurte. Abafa o caso.
Deparei-me com esta receita e por sorte tinha exatamente 3 ovos lindos e orgânicos na geladeira. O resultado: um bolo lindo, cheiroso, molhado e com uma pequena crosta caramelizada em cima por conta da substituição de metade do açúcar branco por açúcar cristal orgânico. Metade da farinha branca foi substituída por integral também, tornando o bolo apropriado para crianças.
Infelizmente não deu tempo de tirar fotos... Sou bem noob nesta questão de blog, acho que deu para perceber. Problema solucionado!!! Mas o bichão adorou. Já vinha dançando toda vez que me via com um pedaço dourado, cheio de pedacinhos de maçã. 
Espero que vocês gostem!!

Bolo de maçã - ligeiramente adaptado daqui.

2 maçãs grandes do tipo Gala
3 ovos grandes orgânicos em temperatura ambiente
1 xícara de farinha de trigo branca
1 xícara de farinha de trigo integral
1 xícara de açúcar branco 
1 xícara de açúcar cristal orgânico (fiquei com medo e ainda usei metade com o branco, mas vou conseguir substituir total da próxima vez)
1 xícara de óleo de milho
1 xícara de leite quente (eu usei tipo A, de garrafa, fervido, da Fazenda)
2 colheres de chá de canela em pó
1 colher de sopa de fermento em pó
1 pitada de sal marinho

Em primeiro lugar, pré-aqueça o forno a uma temperatura média para alta (cerca de 200 a 220 graus - para o bolo tomar aquele susto para crescer). Unte e enfarinhe uma forma (eu usei de furo no meio, mas acredito que uma de bolo inglês se adaptaria melhor). 
Descasque e pique as maçãs em cubos bem pequenos (usei um Mandoline e um "speed peeler", e foi facinho, facinho). Reserve as cascas! No liquidificador, bata as cascas com os ovos e o óleo (DICA: coloque primeiro os líquidos - ovos e óleo - e depois as cascas para bater com mais facilidade).
Em um bowl grande, misture os cubinhos de maçã com as farinhas, os açúcares, a canela, o sal e o fermento. Eu peneirei os ingredientes brancos (farinha e açúcar refinados) e facilitou muito. Agregue a mistura de casca de maçãs até ficar homogêneo (misturar com um pão duro facilita o trabalho). 
Disponha na forma, verificando se há pedaços de maçã por todo o bolo. Leve ao forno por cerca de 50 minutos. 
Importante: procure conhecer o seu forno. O daqui de casa é super forte, então sempre inicio qualquer assado com uma forma vazia na grelha de baixo. Depois de uns 20 minutos eu a retiro e abaixo o forno para 200 graus. 

Vamos à gordice!
XO

26.5.14

Baby Bum 2014

Oi gente, tudo bem?
Já fazia algum tempo que eu tinha vontade de conhecer a Baby Bum, mas nunca dava certo... ou caía em alguma data já ocupada, ou simplesmente eu estava com enxoval feito e nada mais a comprar.
Bem, este ano eu resolvi fuçar. Nem se fosse para comprar nada, eu tinha de ver qual era o bafafá em torno desta feira.
A Baby Bum é uma feira que reúne fabricantes de itens infantis modernos e descolados, como roupas, livros, brinquedos, importados e até comidinhas. Esta edição de inverno aconteceu entre os dias 22 e 25 de maio, num espaço de eventos na Vila Leopoldina. 
Lá fui eu numa sexta-feira chuvosa, foragida do escritório e disposta a garimpar novidades e pechinchas. 
Não foi difícil chegar ao local, e nem o trânsito recorde desanimou. Deixei meu carro no manobrista do evento, por módicos R$ 28,00 (afe). E comecei a circular nos coloridos corredores. Logo fui instruída sobre o "esquema": você reserva os itens nas lojas, recebe um cupom e paga no caixa único. Depois é só retirar as sacolas em cada local. Fica fácil, porque os cupons são das cores das ruas aonde ficam as lojas, ou seja, siga aquela cor e pronto.
Devo avisar que existem alguns itens caros, aparentemente no mesmo preço da loja, e você logo percebe que estes lugares ficam vazios. O pessoal quer comprar roupa de qualidade, itens diferentes, com preços bons.
Vamos aos achados:
- Dani Lessa: comprei um roupão LINDO para a Beatriz de coelho cinza, bem fofinho e confortável para as "viagens" entre banheiro e quarto. As sacolas de fraldas e malas eram muito lindas, aliás, lindo o trabalho da Dani.
- ChocoBaby: especialista em aluguel e venda de vestidos de festa e fantasias para as meninas. Um mais lindo que o outro. A fantasia da Elsa estava exposta e acabara de ser alugada. Simplesmente um luxo! Eu apaixonei e levei o vestido rosa para o meu bichão fofo.
- Gerana Brinquedos: Eu sou fã de brinquedos de madeira, especialmente blocos de montar. E depois que vi que a Beatriz está bem nesta fase, não tive dúvidas e trouxe um dominó de cores para casa. Está sendo sucesso!
- Duds BB: eu me APAIXONEI pelos ponchos de bichinhos e acabei levando a macaquinha. Por que será, hein? Rs... 
- Baby Stuff: já fazia tempo que eu queria uma almofada de pescoço para a cabeça dela não tombar na cadeirinha do carro e acabei encontrando uma da Jeep nesta loja, de elefantinho. Muito fofa e num preço ótimo. Se você for à loja física deles, passe direto e batido pela Ri Pô Pi, que é carésima e caretésima, e entre na Baby Stuff sem pensar.
- Laçaroty: já sou "freguesa" desta loja e tive a oportunidade de conhecer a dona e artista destas fofuras. Super recomendo. Acabei comprando, além dos laços, a escovinha para tirar nós do cabelo com mais facilidade. Adorei!
- L'Enfant Du Rock: o rock corre nas nossas veias e com a Beatriz não poderia ser diferente. Arrematei 3 camisetas - uma delas da Rita Lee - e um jegging, que fica muito fofo na pequena. 
Valeu a visita e eu pretendo ir na edição verão!
Espero que tenham gostado!
XO



 

19.5.14

Pequeno diário de viagem - Parte 3

Oi gente, tudo bem?
Vamos retomar o pequeno guia de viagem com uma das melhores partes: a comida! Esta era uma das partes que mais me preocupava com relação à viagem, porque a Beatriz estava com dificuldades para comer por conta do nascimento de seis dentes de uma só vez. Imaginei que fôssemos dar seu almoço no hotel e, depois, sairíamos para comer naquele horário tipo "almojanta".
Partindo disto, conheci o Empório da Papinha e descobri que havia distribuidores dele em Floripa. Assim que chegamos, corri para comprar algumas unidades e aproveitei para comprar algumas lindas frutas orgânicas para os lanches. As papinhas e as refeições "singles" são feitas com produtos orgânicos, pouco sal, sem conservantes e outros "antes", e são ultracongeladas, ou seja, duram por até seis meses em freezer doméstico. Além disso, são muito gostosas e nos deram bastante conforto quando rolou aquele cansaço e bode geral, rs.
Sim, foram ótimas nos momentos de bode, porque a Beatriz nos surpreendeu e fez quase todas as suas refeições com a gente, nos restaurantes, sentadinha no cadeirão. Em algumas delas, tivemos de recorrer ao "vídeo mágico", ou seja, alguns episódios da Peppa ou do Elmo para amenizar a espera. No geral, foi ótimo. Ela comeu peixes fresquíssimos, com sabor inexistente em qualquer peixaria em São Paulo, e experimentou batatas fritas, o êxtase. Comeu até salada de tomate e arroz branco, sucesso total. Recomendo esta experiência, porque dividir a refeição com a minha filha foi o melhor momento da viagem.
Vamos aos locais:
Barracuda (Lagoa da Conceição): tem um espaço Kids excelente, e a Beatriz tomou conta do lugar, porque só estávamos nós no restaurante. Eu pedi meia sequência de camarão e substituí o peixe do cardápio por linguado grelhado. Ela comeu quase o filé todo, com batatas e pirão. E reclamou quando acabou.
Casa do Chico (Lagoa da Conceição): fomos duas vezes. Na primeira, ela comeu frango grelhado com o pai e, na segunda, o peixe grelhado na minha sequência de camarão. Foi o peixe que ela menos gostou e, realmente, não estava dos melhores... 
Barba Negra (Lagoa da Conceição): certamente, a melhor sequência de camarão. Os empanados estavam sequinhos, o peixe grelhado estava excelente e o molho de camarão também. Beatriz amou o peixe, comeu salada, arroz, batata e depois capotou no carro. Sucesso.
Porto do Contrato (Ribeirão da Ilha): neste dia, a Beatriz almoçou no hotel e fomos mais tarde para o restaurante, porque ele é distante, cerca de 45 minutos de carro. Ela beliscou o frango grelhado do pai e alguns polvilhos. Capotou na volta. O lugar é lindo, super aconchegante e a comida é excelente. Eu comi a sequência de ostras "Ostrentação" e recomendo. Bem, eu amo ostras, rsrs.
 

Pátio Salvoro (Canto da Lagoa): excelente surpresa em Floripa, este restaurante italiano nos conquistou. Pedimos provoleta de entrada e eu dividi com a Beatriz um filé mignon com penne a bolognesa. Eu saí perdendo na divisão, porque ela detonou o prato e realmente foi um dos melhores que já comi. Ganhou de muita cantina tradicional em São Paulo. 
Fizemos duas refeições nos shoppings, uma no Floripa Shopping e outra no Iguatemi de Florianópolis. Em uma delas apelamos para o Vienna. Montei um prato para a Beatriz com peixe grelhado, batatas assadas e arroz de brócolis. Coloquei uma saladinha e deu certo. No dia do desespero (o dia em que chegamos) foi a salvação. 
No Floripa, conheci o Suco Bagaço, que tem sucos e saladas de frutas feitas na hora, bem fresquinhas, sem açúcar, adoçantes, ou coisas artificiais. Outra salvação para os devoradores de frutas, como o meu bichão.
Espero que tenham gostado!!
XO

11.5.14

Feliz Dia das Mães!!

Todo dia é dia das mães, não é, gente? Mãe é tudo nessa vida e, quem tem ela por perto, conta com ela, desabafa, ajuda e, bem, acaba perdoando os erros que ela com certeza cometeu. Afinal, quem não comete erros?
Vi o dia todo posts falando sobre "o amor de mãe", o único que seria incondicional. 
Eu não sei o que é isso. Não sei mesmo. E não sei se conseguiria adjetivar um sentimento tão forte de "incondicional". Parece-me uma palavra tão racional, que não combina com sentimento.
"Ah, mas é para dizer que mãe ama apesar de tudo, independente de qualquer coisa." 
Eu amo a minha mãe. Eu amo meu pai. Eu amo meus avós e minha mãedrasta. Eu amo a minha filha. Eu amo o meu marido. Simples assim.
Amor é simples. Você ama e pronto. E apenas completando: se você não se amar, não será capaz de amar mais ninguém. Seja esse amor incondicional ou não.
Aprendi isso a duras penas. Meus maiores professores são meu marido e minha filha. Aliás, minha filha me ensinou a me amar como mulher, coisa que eu nunca consegui enxergar ou entender. 
O amor é pleno, é puro, é inocente, é simples.
Feliz dia das mães!!

Vinícius de Moraes - Soneto de Fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

6.5.14

My body, my rules

Meu corpo, minhas regras.
Faz um tempo que "o caso Adelir" tem causado certo furor nas redes sociais, porque uma gestante foi obrigada por decisão judicial a ter seu filho por cesárea, quando insistia no parto normal. Eu tenho ainda muitas indagações jurídicas sobre esta decisão, mas, na época, me manifestei no Facebook a favor da parturiente, de que lhe devia ser garantido o direito de escolha. Meu post foi massacrado pela "comunidade médica do meu Facebook" e eu acabei deletando a minha opinião.
Agora, a polêmica retorna com um texto da Tati Bernardi (aqui), no qual ela diz não querer mais ver em sua timeline fotos de mulheres em partos vaginais. Para se referir à vagina, ela usa xota, xoxota, prexeca e aí vai. Afora o mau gosto na escolha das palavras (na minha humilde opinião), as redes sociais entraram em polvorosa porque, em tese, a moça se posicionou contra os partos vaginais e contra o compartilhamento destas experiências em fotos pra lá de explícitas.
E fica todo mundo em torno da vagina. Vagina isso, vagina aquilo, vagina, vagina, vagina. Mais parece um episódio de Fashion Police, rs (amo Joan Rivers).
Sério, por que a comediante não usa a palavra vagina? É vergonha? Medo? Banalização da parte? Se era para ficar engraçado, ficou é muito feio. Texto feio, banal, ridículo, sem função, sem graça. Ela não me pareceu contra o parto normal e nem machista, ela simplesmente chamou de banal ou desnecessário o compartilhamento deste tipo de imagem na internet. 
Pelo que entendi, ela acha a imagem tão "desnecessária" (no sentido de "too much information", se roubarmos a expressão do inglês) quanto eu acho das fotos compartilhadas de tortura de animais. E sabem o que eu faço? Uso a ferramenta do Facebook "Não quero ver isso". E sigo a vida.
A "moça" preferiu se valer de um jornal para se valer desta ferramenta. E o pior: ela foi paga para isto! Como tem gente ridícula neste mundo!
Vontade de encher a página dela com fotos de um momento tão maravilhoso como este que é o parto normal, que hoje é uma das maiores expressões do direito de escolha da mulher quanto ao seu corpo. Eu escolhi o que fazer com o meu corpo: ter minha filha pela vagina.
Viu, o Tati Bernardi, vagina, vagina, vagina, vagina!!!
#prontofalei

P.S. Eu acho super legal quem tem e compartilha fotos deste momento. DO MOMENTO. Eu não tive coragem, sou puritana, "cagona" (oops), podem até dizer.

14.4.14

Pequeno diário de viagem - Parte 2

Oi gente, tudo bem?
Esta segunda parte do post vou dedicar às praias. Existem algumas praias em Florianópolis que são mais recomendadas para os pequenos, porque suas águas são calmas e há menos agitação. A desvantagem destas praias mais vazias é a falta de estrutura: enquanto numa praia "de adulto" você tem sempre alguém para te alugar uma cadeira e um guarda-sol, nestas praias você não tem nada e descobrimos só quando chegamos nelas que teríamos de levar nosso próprio equipamento. Também é possível que este clima desértico se deva a termos ido fora de temporada, em dias de semana (o que é outra vantagem, já vou dizer porquê).
Importante: em dias nublados (e nos dias de sol que os sucedem), a água é muito, muito gelada. Assim, cuidado antes de sair "jogando" as crianças mais novas na água (nada de ser "joselito").
São elas:
Praia da Lagoinha (de Ponta das Canas, após Ingleses e Canasvieiras): águas calmas, faixa de areia longa e estacionamento "pé na areia". Os bebês podem se sentar na beiradinha e aproveitar uma marolinha beeeem suave, com direito a castelos de areia.
Praia da Daniela: logo após a badalada Jurerê Internacional, temos uma praia de águas calmas e faixa de areia curta. Os acessos ficam escondidos por uma certa mata, coisa de cinquenta metros, cercados por casas com famílias e crianças pequenas. É um lugar bem bonito, escondido e bacana para quem não quer o agito.

Agora vem a vantagem de se ir fora de temporada: as praias consideradas cheias ficam - não digo desertas - mas transitáveis nesta época. É possível garantir boa distância do guarda-sol vizinho sem perder a conversa ou a possibilidade de pedir uma "vigia" nos pertences enquanto resolve "lavar a alma" no mar.
Praia da Joaquina: cercada por dunas daonde descem muitos corajosos e reduto de surfistas e, ugh, argentinos, a Joaquina se mostrou excelente para nós. Como a água estava gelada, os castelos de areia fizeram sucesso. Pus um pézinho da Beatriz na água, tomamos umas ondas nos bumbuns e ela viu os peixinhos, aos quais se referiu como "au-au". E eu soltei o clássico "não, filha", rsrsrs. Ah sim: o estacionamento desemboca na praia :)
Praia dos Ingleses: a areia foi a diversão neste dia nublado e de mar gelado (afe). Uma criança vizinha foi alvo de um pequeno furto da Beatriz, o que nos obrigou a encurtar a visita. Mas já passava das 11h, então foi lucro no geral. Desvantagem desta praia: os estacionamentos ficam a mais ou menos cinco minutos a pé, pois não se pode mais estacionar nas ruas paralelas à praia.
Algumas dicas gerais, que aprendemos "na marra":
- sempre chegar cedo, preferencialmente antes das 09h, para que o bebê possa tomar tranquilamente o sol da manhã;
- mesmo em dias nublados, passar filtro solar e usar chapéu;
- providencie uma canga para forrar cadeiras, banco de carro ou até o chão caso precise trocar uma fralda;
- estoque a "mochila de praia" com lanchinhos e água. Levei frutas e polvilhos todos os dias. Se o seu bebê gostar, sempre pode oferecer água de coco (a Beatriz odeia, rsrs);
- tenha duas toalhas: uma para banhos de mar e outra limpa e seca, no carro, assim você pode secar o bebê depois da ducha de água doce;
- tenha garrafas de água doce no carro para lavar pés e limpar o bebê no geral. Esta parte é o trash de se escolher hotel distante. Não digo que não é engraçado, mas é trash.
- e, mais importante, RELAXE. Vocês estão de férias. Atrasar o almoço em uma hora não vai matar ninguém. O máximo que pode acontecer é o bebê dormir a caminho do restaurante, rs.
Espero que tenham gostado!
XO

26.3.14

Pequeno diário de viagem - Parte 01

Oi pessoal, tudo bem com vocês?
Volto a escrever com novidades: saímos de férias! Fizemos nossa primeira viagem em família e foi ótimo passar este tempo longe do stress do trabalho, curtindo uns dias na praia. Passamos uma semana em Florianópolis com a pequena e, embora alguns momentos tenham sido tensos, a viagem foi muito boa. Quero dividir algumas experiências com vocês para, quem sabe, vocês não passem por algumas destas tensões que passamos. Lógico que, como qualquer pai de primeira viagem, a tensão domina no primeiro momento em que o bebê chora na situação nova, rs. 
Não custa nada ser otimista, né?
Vamos falar dos preparativos para a viagem neste primeiro post e algumas dicas de sobrevivência em cidades "estranhas" à sua rotina e à rotina do bebê.
Escolhemos Floripa porque simplesmente AMAMOS a cidade e já havíamos viajado duas vezes para lá. 
Até cogitamos ir de carro como nestas vezes, mas imaginamos que a Beatriz sofreria menos se fôssemos de avião, porque a viagem dura apenas 50 minutos (e adianto que foi a melhor escolha). 
Vamos começar pelo transporte. Reservamos os assentos na Gol com pontos/milhas e não tivemos problemas com check-in, malas ou atrasos. Como a Beatriz é menor de dois anos, ela não paga passagem, mas deve ficar no colo durante o pouso e a decolagem. Também por ser de colo, temos prioridade no check-in, no embarque e as nossas malas são as primeiras a serem colocadas na esteira (os atendentes colocam aquele tag de "prioritário"). O carrinho dela foi devidamente etiquetado no check-in e deixado na porta do avião antes de embarcarmos, para pegarmos no desembarque. 
Para distrair a pequena, recheamos nossos celulares e o tablet com vídeos. Estoquei chupetas, mamadeiras e uns deliciosos polvilhos na nossa mochila, e tudo isto manteve a Beatriz bem entretida durante o voo, sem choradeira ou incômodo no ouvido. Olha a folga:
Nosso transporte terrestre
O carro é essencial para se deslocar em Florianópolis, porque as praias são distantes do centro e distantes entre si (e nem sempre elas têm toda a estrutura - como mercado, farmácia, hospital, etc.). Ou seja, alugamos um carro. Pesquisando na internet, descobri a Movida Rent a Car e fechei com eles um carro com ar condicionado e 4 portas, mais a cadeirinha de bebê, com adicional por dia, claro. Foi o valor mais competitivo que encontrei, por isso recomendo pesquisar muito antes de fechar. Gostei muito do serviço deles. Quando desembarcamos, um funcionário estava nos esperando e nos ajudou com as malas, além de nos levar até a Movida. Recomendo.
Hotel
Escolhi o Mercure Itacorubi, primeiro porque sou fã da rede Accor. O serviço é padrão em todos os hotéis da rede e super de qualidade. E eu gosto de hotel tipo americano (realmente, não faço parte da turma do roteiro de charme #prontofalei). O que também nos levou a escolher este hotel foi a piscina interna e aquecida, pois imaginei que poderia chover. E realmente choveu por dois dias seguidos, ou seja, a piscina foi a salvação da lavoura.
Maaas, numa próxima oportunidade, eu escolheria um hotel ou alugaria um apartamento na beira da praia. Não tinha parado para pensar como seria a logística com a Beatriz para sair da praia e dirigir de volta ao hotel. E isto foi muito, muito difícil. 
Tivemos momentos cômicos de banho na calçada e troca de fraldas no banco de trás do carro. Até no porta-malas ela ficou (e amou... quem nunca??). 
Bem, chegamos à conclusão que ficaria bem mais fácil se tivéssemos só de atravessar a rua para ir à praia. Nem que fosse para sair de carro só para almoçar.
Volto no próximo post com dicas de praia, passeios e restaurantes.
Espero que tenham gostado!
XO 

27.2.14

Vida prática: tirando o RG do bebê

Oi gente, tudo bem com vocês?
Em razão da minha profissão, muita gente me pergunta qual o procedimento para tirar os documentos de identificação do bebê e, hoje, vou falar o que fizemos para tirar o RG da Beatriz. Este é um procedimento para o Estado de São Paulo, para o modelo antigo de identificação. Embora anunciado, aqui em Sampa vai demorar um pouco para podermos tirar o modelo novo, com todos os dados informatizados.
A primeira via do RG é gratuita para todo mundo!
O que você precisa? Primeiro, paciência. Muita paciência.
Segundo: como o atendimento é feito somente por agendamento, um dos responsáveis pela criança deve se cadastrar no site http://www.agendasp.sp.gov.br/poupatempo. Depois de confirmar o seu cadastro no link recebido por email, vá na aba agendamento, escolha o local, o serviço (Instituto de Identificação - Poupatempo), o dia e a hora. Não há atendimento sem agendamento, segundo eles (eu particularmente nunca concordei com o "jeitinho", prefiro seguir a regra e não prejudicar as outras pessoas #prontofalei).
Agora vem a parte importante: cadastre o dependente que, no caso, é a Beatriz. Você pode cadastrar até 3 dependentes e todos serão atendidos juntos.
Nós marcamos num sábado, às 7h15min da manhã, no Poupatempo da Luz. Chegamos com 15 minutos de antecedência, como orienta o site, e fomos atendidos muito rápido. O que demorou foi coletar as digitais do bebê. Ainda bem que só são carimbados os polegares, mas demorou mesmo assim.
Documentos: 1 foto 3x4 com fundo branco; cópia e original da certidão de nascimento. Se a criança for com o pai ou com a mãe, estes devem levar um documento de identificação. Se a criança for levada por um terceiro, um dos pais/tutores/curadores/responsáveis legais deve assinar uma autorização.
Muitos pais têm dúvidas com relação à foto. O pessoal do Poupatempo é bem mais flexível quanto à foto. A criança pode estar sorrindo, olhando de lado, com tiara, laço ou faixa, desde que essa não cubra inteiramente os cabelos. 
O que fizemos aqui em casa? Recortei o rosto e parte do torso de uma foto recente dela e adicionei o fundo branco num programinha gratuito parecido com o Photoshop, chamado Paint.Net. Não é uma tarefa tão rápida, porque precisa de uma certa prática para delinear todo o rosto e cabelo da bebê, amenizar as linhas retas, etc. Existem vários tutoriais no YouTube (usei este aqui, porque estava no escritório e não queria/podia ligar o som). 
Com a figura do rosto no fundo branco, usei um programinha chamado Foto 3x4, disponível no Baixaki ou no Superdownloads, que permite gerar uma folha no tamanho 10x15 com oito fotos 3x4. O bacana disto é que você pode ir com o arquivo em qualquer um destes fotocenters de supermercado e imprimir quantas cópias que você quiser. Ah! Existe um app para Iphone que faz isto também (como sou da turma do Android, usei o programa no notebook mesmo). 
Pronto? Olha que legal:
Tudo seria lindo e maravilhoso se o documento não estivesse errado. Sim, errado. Justamente o meu sobrenome veio grafado errado. Detalhe: o meu sobrenome é o que compõe o nome dela. O problema é que o sistema é muito moderno. A funcionária digita as informações no computador e imprime a ficha numa impressora matricial (lembra dela? Pois é...). Depois, colhe as digitais nesta ficha e a envia para outro setor, que irá digitar as informações num outro programa para imprimir o documento. 
Moderno, não?
Para corrigir, tenho de agendar novo atendimento num prazo de 90 dias da emissão do documento e refazer o procedimento. Ou seja, colher as digitais dela. 
Ainda bem que tenho várias fotos!!
Espero que tenham gostado!
XO

13.2.14

Primeiro mês de escolinha

Nossa, já se passou um mês. Gente, como passa rápido!! Parece que foi ontem que paguei a matrícula, o material, que marquei as roupas e montei a malinha.
Quero dividir minhas experiências e impressões deste primeiro mês de escola da pequena. Então vou fazê-lo em tópicos.
1. Sono. Seu sono melhorou, e muito. Tudo bem que ela sempre dormiu a noite toda, mas agora nada nesse mundo acorda essa criança de madrugada (quando tivermos um jogo de futebol à noite eu conto se isto modificou, rs). E agora ela tira a clássica e tão sonhada soneca de três horas seguidas após o almoço, e não mais uma soneca de manhã e uma no final da tarde.
2. Alimentação. Ela tem comido tudo na escola e tudo em casa. Estamos conseguindo introduzir mais comidas em pedacinhos, que divide o prato com uma papa mais grossa. Acho que isto se deve aos dentes da frente dela terem saído quase que totalmente.
3. Sociabilidade. Com certeza temos um bichão mais sociável com "adultos estranhos", ou seja, que não sejam a mãe, o pai ou meus sogros. E, lógico, alguns parentes pararam de pegar no nosso pé porque, em tese, "essa criança não vem comigo por quê?".
4. Coordenação. Vi que ela está encaixando blocos e até comendo com o garfo se eu espeto a comida (garfo infantil não tem ponta, rs). Ah, sim, este video está no meu Instagram (@annafcg)! Está beeeem mais firme para andar, então acho que é questão de dias para termos uma maratonista em casa. Uma não, três, porque os pais terão de correr também...  
5. Brincadeiras. Assistir TV só se estiver passando Doki, Peppa ou Dora. Fora isso, esqueça, porque ela foge para brincar com as bacias, os blocos ou com a mamãe. 
Eu estou amando a escola. Me identifiquei com os valores pregados, com a proposta pedagógica e, lógico, com a equipe. A Beatriz também gosta muito e tirando um dia eventual de choro na entrada, ela vai sem cerimônia com as professoras. 
Ou seja, sucesso.
XO

29.1.14

Peppa Pig, comprando da China e outros contos

Oi gente, tudo bem?
Acho que comentei com vocês no post sobre o aniversário da Beatriz sobre a adoração que ela tem do Doki, o cãozinho fofo do Discovery Kids. Toda vez que toca a música dele, ela se vira automaticamente e fica hipnotizada... tipo paixão mesmo.
Bem, parece que o Doki desceu um degrau do pódio, porque a atual paixão aqui em casa é a Peppa. Quando começa a abertura, ela se levanta e começa com a falação na língua dela, como se "adorasse" aquele Deus (ou Deusa?). Ela pula, bate palmas e canta durante o desenho. Se ela largou a Peppa, é porque algo ocorreu...
Desde que essa paixão se instaurou (rs), comecei uma busca incessante por itens da Peppa, fossem mochilas, lancheiras, roupas, pelúcias, copos, o que fosse. 
O que eu encontrei no Brasil? Nada, niente, nothing, nihil. Se eu tinha algum plano de fazer a festa da Beatriz com o tema da Peppa, tinha de começar a me preparar já, pois certamente teria de importar boa parte do material.
Tá bom, é loucura, porque acho que até lá devemos ter algum progresso. Vendo a blogosfera em polvorosa atrás destes itens, fiz duas coisas:
1. Mandei o site oficial para meu querido papai, que trabalha numa fabricante de mochilas e lancheiras infantis, na esperança de um licenciamento da Peppa (eles estão analisando, porque parece que há várias empresas interessadas).
2. Lendo aqui e ali sobre o AliExpress, num mar de reviews sempre positivas, e encontrando muitos itens da Peppa no site, resolvi testar este sistema.
Agora conto para vocês minha experiência.
O AliExpress é um site que vende principalmente por atacado os produtos fabricados na China. Tem de tudo. Desde canetinhas, lápis e papelaria até vestidos de noiva e peças para carro (oi?). São vários vendedores e, antes que você lembre do Mercado Livre, a ideia é a mesma, mas o "organizador" é mais organizado e parece mais responsável.
Para pesquisar, digitei o que queria e marquei as caixas free-shipping (frete grátis), top rated (vendedores bem avaliados) e 1 Piece Only (um item apenas, eliminando os que vendem wholesale, ou atacado).
Comprei dois vestidos da Peppa Pig com sainha tipo tutu, um azul e outro rosa, por apenas R$ 43,36, no dia 28.12.2013. Paguei via boleto bancário, que compensou no dia 02.01 e, hoje, dia 29.01.2014, recebi este pacote:

Confesso que bateu um medo de abrir este pacote com uma cara meio de contrabando, sabem... rsrsrs... Me surpreendi. Os vestidos são simplesmente LINDOOOS!!! 
O vestido rosa é de algodão, com lantejoulas, e o vestido azul é de malha fria, ambos super confortáveis e muito bem feitos. Gostei muito, muito mesmo da experiência e recomendo a todos! Sim, demora para chegar, então se você estiver planejando alguma coisa com o item que vai comprar, se programe muito bem para que chegue a tempo.
Eu AMEI. O final perfeito para o dia em que minha filha foi sozinha para o colo da professora e me deu tchau. Desde ontem, enquanto vamos subindo as escadas até o berçário, ela já vai me dando tchau. Hoje foi a primeira vez que ela me deu tchau de dentro do berçário. 
Parece bobagem, mas eu me emocionei! Contei para minha mãe e ela me disse que fiz igualzinho. E retrucou: "viu como dói?". Eu ri.
Espero que tenham gostado!
XO

16.1.14

Revolution

Muitas mães blogueiras estão falando sobre adaptação em berçários e escolinhas por estes tempos, porque é época que muitos pais escolhem para começar este processo. Processo? Bem... já ouvi muitas histórias de que a adaptação no berçário é mais difícil para a mãe do que para o bebê, mas quero compartilhar a minha experiência com vocês.
Estranho que, quando pensava na adaptação, a música Revolution dos Beatles me vinha na cabeça, sei lá porquê. You say you want a revolution... oh yeah, you know...
Pode ser porque eu acabei fazendo muitas coisas diferentes com a Beatriz do que as mães fazem com seus bebês... Voltei a trabalhar cedo, por exemplo. E, para muita gente, ela está indo tarde para a escolinha, ou cedo, dependendo do ponto de vista.
Ou seja, Revolution.
De qualquer forma, sempre mantive uma ideia fixa na cabeça sobre a adaptação: segurança. Se eu estiver segura, a Beatriz também estará. E eu nunca tive tanta certeza de que a escolinha meio-período era a melhor escolha para ela. 

Foi esta atitude que adotei nos três dias em que passei períodos com ela no berçário. Sempre com tranquilidade, deixei ela se aproximar das crianças e descobrir o ambiente e os brinquedos. Aos poucos, fui me afastando devagar. Poucos centímetros, um metro ou dois e uma porta de distância.
Hoje, quinta-feira, deixei-a pela manhã e fui me afastando devagar. Saí da sala. Ela brincava tranquilamente, como se fosse num ambiente que já conhecesse e tivesse brincado todos os dias por meses e meses. 
Saí com o coração na mão. 
No meio da manhã, a psicóloga ligou (bem na hora que eu estava no elevador da Receita Federal - *gasp*) e deixou um recado na caixa postal, falando que a Beatriz estava super bem, tinha comido a fruta e não tinha chorado. Ufa, estava ainda mais tranquila.
Às 11h30min, cheguei no berçário e quando ela me viu... buááááá!! Bico do magoei e lágrimas. Muuuuitas lágrimas... Nunca vi ela se agarrar tanto em mim, rs. Mesmo assim, não me senti culpada ou arrependida, porque sei que ela se divertiu muuuuito com os amiguinhos.
Por isso, quando se trata de adaptação, penso em Revolution... Opa, péra... Sim, Revolution. Faça o que você acha certo. Faça o que você acha que será o melhor para o seu filho, porque só você conhece bem o seu filho.
A minha segurança passou para a Beatriz. E a tranquilidade também. Descubra o que funciona para vocês.
Porque filho não tem manual.
Revolution.
XO