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14.10.16

O início da nova etapa

Enquanto minha filha assiste a um desenho na sala, eu olho para a tela em branco e penso que passou da hora de escrever o nosso progresso com relação ao Distúrbio Específico da Linguagem. Muito ensaiei sobre escrever este post, talvez porque eu não estivesse com a ideia plenamente formada na minha cabeça. Ou fosse porque faltasse resolver um mal entendido familiar com todos os avós, que precisavam saber de tudo o que aconteceu antes do público.

Quando a Bia foi para o integral e se iniciou a "Guerra Fria" com meus sogros, decidimos que nada mais seria contado para eles. Passado um ano dessa decisão e com o tratamento fechado, contamos tudo detalhadamente e confesso que foi catártico. Tirou um peso das costas e foi maravilhoso receber o apoio deles para colocarmos nossa pequena no caminho.
Então, vamos desenhar esse mapa:
Desde que descobrimos o diagnóstico, em novembro do ano passado, nós fomos "os" inconformados.
Não era possível que era só aquilo, que se resolveria com um dia de fono na semana e período integral na escola. A Bia continuava desatenta e não estava "pegando" conceitos simples, que seriam "esperados" para a idade. 
Você conhece uma criança de 3-4 anos e ela conversa, narra, às vezes argumenta, desenha formas e costuma compreender comandos e rotinas. A Bia não fazia nada disso (aliás, hoje a conversa é bem limitada, embora os outros aspectos estejam de acordo).
Com essa preocupação e imaginando que fosse um problema comportamental, fomos a uma psicóloga (Mariana Russo, uma fofa!), que discordou desta nossa impressão e nos encaminhou para uma fono especialista em avaliações de crianças pequenas. Foi assim que conhecemos a Dra. Fabiola Mecca, do Audição na Criança. Ela conduziu inúmeros testes na Beatriz, divididos em três sessões, e pediu um exame chamado Bera, que mede as emissões dos sons no cérebro.
Com tudo isso em mãos, ela concluiu que a Bia, embora escute perfeitamente, processa mais devagar as informações, o que pode ser corrigido com estimulação específica. O diagnóstico foi, então, Distúrbio Específico da Linguagem com Transtorno de Processamento Auditivo Central (TPAC). Isto justifica com precisão o atraso de fala e a desatenção, que havia provocado um subdesenvolvimento motor gráfico também.
Ela nos recomendou, então, que continuássemos com a fono da linguagem, mas que procurássemos uma fono especialista em audição e uma terapeuta ocupacional especialista em integração sensorial. A integração serviria para ligar os comandos recebidos via ouvido externo com o cérebro, para que a Bia agisse de acordo com o som recebido (em termos da aqui leiga). Manter o contato visual era também muito importante e todas estas orientações foram passadas à escola. 
Assim, começamos nossa busca, em primeiro lugar, pela TO e encontramos a Dra. Karina Frias Frederico, próximo de casa, que é uma fofa e por quem a Bia é apaixonada. A adaptação foi difícil, mas o resultado é impressionante. Com dois meses de terapia (estamos agora indo para o quarto mês), a Bia começou a falar frases completas e a entender os combinados (por exemplo, primeiro a comida, depois a televisão, sempre seguida do "combinado?"). A sua atenção nas atividades também melhorou muito e, aliás, já está reconhecendo seu nome e algumas letras. Hoje ela entra sozinha na sala e fica uma hora na terapia. Este é um exemplo do trabalho da integração sensorial ou, como eu chamo, fazer várias coisas ao mesmo tempo:
Neste meio tempo, começamos nossa saga pela fono. Com orientação da Dra. Fatima Branco, professora especialista no TPAC e após reuniões com a nossa fono (Dra. Vanessa Santos), chegamos à Dra. Ana Lucia Nogueira, com quem estamos há um mês. O trabalho é bem mais técnico, com reconhecimento de letras, sílabas e fonemas, porque estes últimos não são coerentes na fala da pequena. A Bia aceitou super bem, está fazendo os exercícios e entra sozinha. Como eu disse lá em cima, ela reconhece seu nome!
Sabemos que o problema dela é provavelmente passageiro e não decorre de causa orgânica, o que nos tranquiliza muito. Mas eu já passei várias noites sem dormir pensando o que mais podemos fazer ou o que deixamos de fazer lá atrás que pode ter causado um sensível atraso (minha psiquiatra até redobrou os cuidados). Cada pai tem sua cruz. Nosso trabalho é diário e comemoramos todas as conquistas.
O mais importante é que temos convicção que agora estamos no caminho. Ou melhor, que ela está e vai ficar bem
Espero que tenham gostado!
XO
P.S. Os contatos das profissionais estão à disposição. Basta pedir nos comentários :P

20.8.16

Reflexões sobre os contos de fada

Oi pessoal, tudo bem?
Outro dia estava no Facebook e me deparei com um post de uma página feminista que sigo sobre contos de fada. Especificamente sobre as princesas da Disney. Segundo o post, as princesas seriam beijadas sem seu consentimento e isto passaria uma mensagem errada às meninas. Por isto, o post alertava os pais e incentivava que estes filmes fossem banidos da vida das meninas.
No começo, confesso que refleti sobre isto, mas imaginei o quanto deve ser difícil evitar as princesas na vida das meninas. Porque a princesa é tudo, todo mundo se veste de princesa. Em tempos de Merida, Elsa, Anna e Moana, as princesas não parecem frágeis, donzelas em perigo, mas refletem muito mais a mulher com escolha, com vontade, muito mais empoderada.
Branca de Neve, Aurora e Cinderella eram mais vitorianas, mais dependentes dos outros para conseguirem o que querem. O príncipe as salvava e sempre rolava um beijo no final. Quem nunca sonhou com um belo vestido, uma fada madrinha e um príncipe? E aquele corpo irreal (às vezes bem mais real do que as modelos, confesso)! Eu sempre amei estes filmes e nada me faz perder esse vício!

Sim, o mundo da fantasia é saudável. Saber diferenciar a fantasia da realidade faz parte da maturidade e nós, pais, devemos orientar nossos filhos que filmes são fantasia, faz de conta, muito diferentes da realidade. Ainda mais os filmes clássicos, com as mulheres bem diferentes daquelas nascidas pós-revolução feminista.
A existência da princesa Disney, que as feminazis odeiam, me incomoda menos do que a figura da madrasta. Juro. Cada fez mais famílias têm formações das mais variadas e a figura da madrasta/padrasto é muito presente. E o que os filmes clássicos mostram? A madrasta malvada. O rei que casou de novo e trouxe o demônio de saias para dentro de casa.
Lady Tremaine e a Bruxa Má da Branca de Neve são bem parecidas. Vaidosas, cruéis e sem qualquer limite. São, sim, capazes de matar para se livrarem de suas enteadas.
Agora, me digam qual a mensagem mais nefasta: a da frágil princesa ou de que todas as madastras são malvadas? 
Eu penso que demonizar a madrasta causa mais danos. A menina, principalmente, já está enciumada porque o pai se casou e ainda ela "absorveu" o conceito de madastra do inferno. Muito mais nocivo do que o conceito de donzela em perigo.
Escrevo por experiência própria. Demonizei minha madrasta por anos a fio e só no final da adolescência, quando tive meu primeiro namorado, entendi que existia meu pai e existia o homem. E, mais importante, que minha madrasta é uma santa, que hoje é minha amiga e vó da Bia. 
Por isso, antes de abolir os contos de fada da vida das meninas, acredito ser importante explicar que são contos de fada. Que nem todas as madastras são malvadas e que, se a menina quiser esperar seu príncipe encantado, vai morrer sentada. E que a fantasia, o escapismo, o teatro são muito importantes na infância.
Existem alternativas aos filmes da Disney, que mostram o amor por outros ângulos. Mesmo o Frozen conclui (spoiler alert!) que o amor de irmãs é o amor verdadeiro. Outros filmes que gostamos por aqui são so Studio Ghibli, como Ponyo, Meu vizinho Totoro e O Serviço de Entregas da Kiki. O Totoro é muito querido, e mostra o amor e a força entre duas irmãs.
Fica aqui a reflexão. Vamos deixar nossos filhos se fantasiarem e devanear?
Espero que tenham gostado!
XO

22.7.16

Semanas infernais

Todas as pessoas têm dias ruins. Dormem mal ou acordam "com o pé esquerdo", como diria minha vó. Num típico bad hair day. Num dia de loucura, de maldade, de esquizofrenia total.
Aqui em casa não é diferente, só que este "dia" é sempre uma semana. São cinco dias úteis de loucura, de senhor Saraiva, de kombi lotada, possuída pelo "senhor não".
Assim começou nossa segunda-feira, mais um dia bem frio em São Paulo. Uma guerra para vestir o casaco. E foi assim na terça, na quarta (até ela ver que era o casaco da Minnie), na quinta e na sexta. A quarta-feira foi o dia escolhido para passarmos juntas. Ela não foi à escola e, depois de um curto período aqui no escritório, fomos para a casa da minha vó, onde ela comeu super bem, mas estava bem arisca, não queria papo e nem brincadeiras que não envolvessem ela mesma. Nem bom dia ou boa tarde foram concedidos aos presentes. Um tchauzinho tímido apareceu.
Na quinta, mais um dia de guerra para colocar o casaco, sucedido por uma choradeira digna de Nicholas Sparks para sentar na cadeirinha do carro do vovô. Como o trecho é curto (e eu já estava de saco cheio), ela foi no banco mesmo, grudada em mim. Chegamos na escola, ela deu beijo no vovô e tchau para todos e foi feliz e contente para a sala. A psicóloga nos questionou a respeito do casaco e eu expliquei o que aconteceu. Ela me orientou a dar opções e, enquanto eu explicava que as dou diariamente, meu pai sorria timidamente atrás. 
Ele estava adorando a "rebeldia" da pequena e fez questão de contar alguns de meus feitos à psicóloga. Sim, eu sempre fui questionadora e rebelde, e cheguei a fazer xixi numa fantasia para não ser obrigada a vestí-la. Todos riram e a tensão se foi, mas eu saí de lá predestinada a pensar numa alternativa para restaurar a ordem de comando na minha casa.
Na sexta-feira, novamente começou a guerra pelo casaco e ela se negou a escolher um. Falei para escolher um brinquedo para levarmos para a escola e ela, mais uma vez, disse não. Falei "então vamos embora" e ela retrucou "não quero ir embora". 
Naquele momento, tive uma epifania: "Tá bom, eu vou embora. Tchau, Beatriz." Peguei minha bolsa e a mochila, saí e tranquei a porta. Chamei o elevador, deixei a mochila e subi. Quando abri a porta, chamei novamente e ela repetiu que não queria ir. Começou a jogar coisas no chão. 
Eu a peguei no colo e lhe entreguei a Minnie, que foi arremessada no chão. Fechei a porta, ela reclamou que queria a Minnie, eu abri a porta e ela correu para pegar, mas sentou no sofá. Eu firmemente a peguei no colo, a Minnie foi novamente para o chão, tranquei a porta e descemos de elevador. Tudo isso com ela aos berros. Eu, em momento algum, levantei a voz. No corredor para a garagem, eu coloquei ela no chão para abrir o portão e ela se recusou a levantar.
Fui embora em direção ao carro, com ela chorando no chão. Liguei o carro e comecei a manobrar (o carro fica longe da entrada, então eu tinha plena visão caso ela corresse). Ela entrou em desespero, óbvio, e eu parei o carro. Demos um abraço bem apertado e ela pediu desculpas. Entrou no carro e... pausa para drama... pediu o casaco! Fomos para a escola, ela vestiu o casaco e foi (meio de rancor) para a sala. 
O que eu concluo disso tudo? É difícil manter a calma, muito difícil. É muito difícil educar sem gritar, bater ou xingar. E é lógico que é muito mais fácil dizer "sim" para tudo. Vocês podem até achar que eu fui cruel, maldosa mesmo. Eu discordo, ainda mais porque a Beatriz tem uma dificuldade de compreensão, o que torna a conversa impossível. Eu acho lindo quem fala que conversa com o filho e ele entende tudo, mas isso não funciona sempre em casa. Tem dias que funciona, tem dias que só o argumento de autoridade funciona. 
As crianças têm de entender que existe um adulto e que este adulto dá a palavra final. Que eles podem "fazer o diabo", mas no final a vontade do adulto vai prevalecer. 
E que fique claro: esta situação não acontece nem todo dia, nem todo mês. Mas quando acontece, o resultado é sempre positivo, muito embora eu fique sempre com o coração na mão durante o processo.
Mantenham-se firmes. É só uma fase. Vai passar.
#tamojunta
XO

8.7.16

Chegou a nossa vez!! Desfralde

Eu não acredito que finalmente vou escrever sobre desfralde!! Viva!! Eu já tinha até perdido a esperança, embora, na minha cabeça, imaginava que lá para setembro eu conseguisse "forçar uma situação" (rsrs).
De qualquer forma, sabemos que, em se tratando de filhos, a gente planeja uma coisa e eles estão ali de prontidão para nos desmentir e fazer completamente o contrário. Por isso, sugiro que você esqueça, apague, delete tudo, mas tudo mesmo, o que você leu sobre desfralde até hoje. Tudo menos o "respeite o tempo do seu filho".
No ano passado, lá para outubro, as crianças da idade da Bia já estavam desfraldando e ela não dava sinais. Este ano, em março, pensamos novamente sobre o assunto, mas estávamos no meio de uma avaliação audiológica (que contarei num post específico) e decidimos aguardar passar para decidirmos. Com esta avaliação e ainda na busca de fono e terapeuta ocupacional, eu simplesmente deixei de lado esse assunto. Duas profissionais já haviam mencionado que a Bia estaria pronta assim que conseguisse pular com os dois pé juntos e, embora isto estivesse acontecendo, os avisos de fralda molhada não existiam.
Pois num domingo (precisamente 05.06.16) a Beatriz começou a andar pela sala segurando a fralda e falando "xixi, cocô". Perguntei se ela queria ir na privada e ela disse sim. Fomos, nada saiu, perguntei se ela queria por a fralda e ela disse não. Conversei rapidamente com meu marido e decidimos que seria o dia. Foram vários escapes, inclusive no colo do marido, e um cocô na fralda antes de dormir. 
Detalhe importante: a semana que a Bia decidiu sair das fraldas foi a semana mais fria em sessenta anos em São Paulo. Só para ficar registrado, tivemos madrugadas com 2-3 graus.
No dia seguinte, cheguei na escola e dei a notícia. A professora e a psicóloga ficaram chocadas, mas fomos firmes em não voltar atrás (tanto que a prô me falou depois que ela ficou super em choque e, rindo, disse que deveríamos conversar antes, como fazemos com todos os pais e etc. - e eu disse que ela sabia que a Bia era fora da caixa). Combinamos que a Bia iria de Crocs nesses primeiros dias (o que foi uma super dica, porque é só lavar que tá pronto para calçar) e que eu capricharia nas trocas de roupas.
No terceiro dia (quarta-feira), a Bia já acertava o xixi e, mais uma semana, começou a acertar o cocô. Em 10 dias ela aprendeu sozinha a montar o assento, tirar a calça, subir e se limpar (eu confiro, tá). Agora, que já se passou um mês, tivemos apenas um escape de cocô durante uma brincadeira.
Durante as noites, e desde aquele primeiro domingo (com 3 graus), ela sempre se levanta para ir ao banheiro, embora ainda estejamos deixando de fralda por conta do frio, quando normalmente fazemos mais xixi. Mesmo com a fralda molhada, ela pede para trocar. Temos que levá-la perto da meia-noite senão corre o risco dela acordar às 5:30 num domingo e ficarmos todos de rancor, óbvio.
O que aprendi? Respeitar o tempo da criança. Com 3a7m ela decidiu sozinha a ir no banheiro, a pedir, a se limpar. Com ela, não podíamos ficar perguntando se queria ir ao banheiro. Ela queria pedir. E foi assim que fizemos. 
Atropelei inúmeros narizes torcidos de mães julgadoras, do alto de seus pódiuns com filhos gênios (sqn), e - feminista que sou - respeitei a outra mulher que coabita. 
Vitória. Minha menina cresceu!! Buáaaaa!! Posso chorar??
Update: no final de julho, nos livramos da fralda noturna!
XO
 

7.6.16

Férias! Dicas Gerais

Oi pessoal, tudo bem?
Para finalizar nossa série de posts sobre as férias, quero dar algumas dicas gerais da viagem.

1. Passagens
Eu só fechei o hotel depois de marcar as passagens, porque usei minhas milhas. Aí vai a outra dica: comprei milhas durante a Black Week da Smiles e ganhei um código promocional para comprar 10.000 milhas por R$ 9,90. Ou seja, juntando com os pontos do cartão, as três passagens saíram por  R$ 709,90. Vale muito a pena ficar de olho nos sites para as promoções.
O único porém é que viajamos de GOL, que tem o check-in mais confuso do mundo. Aqui a recomendação de chegar duas horas antes da partida deve ser seguida à risca, porque perdemos um enorme tempo na fila e fomos os últimos a embarcar.
Pelo menos o nosso voo saiu e chegou no horário e não tivemos problemas com nossas malas, que chegaram intactas.
2. Carro
Muita gente não recomenda alugar carro em Foz porque o transporte público é bom e há muitos táxis. Nós não quisemos arriscar. Sim, nós alugamos carro. Como planejamos passeios em Foz, ter um carro nos deu liberdade para deslocar caso a Beatriz ficasse irritada ou se simplesmente quiséssemos mudar nosso roteiro. Posso dizer com certeza que, com crianças pequenas, o carro é indispensável. Ao chegar no aeroporto de Foz, fomos ao stand da Movida para retirar o carro com a cadeirinha (que eles alugam também), que tinha o melhor preço e já tínhamos alugado com eles em Florianópolis.
Eles nos orientaram a respeito da Carta Verde, que é o seguro de aquisição obrigatória se você for de carro ao Paraguai ou a Argentina (como o nosso caso). Eu recomendo comprar, porque, em caso de fiscalização, seu veículo é apreendido e é uma dor de cabeça danada. Por menos de R$ 50,00, você fica protegido por três dias
3. Free Shop de Puerto Iguazu
Antes que alguém torça o nariz sobre compras, dolar e etc., vou recomendar que você pare de ler este post. Porque eu vou falar "a real": mesmo com o dólar alto, vale a pena ir ao Free Shop em Puerto Iguazu. Ainda existe muita coisa que é muito cara aqui no Brasil, que você consegue comprar por até metade do preço no Free Shop. Como maquiagem (*cough*) e perfumes. Eu comprei MAC, Bare Minerals, Maybelline, Bourjis por metade do preço do Brasil. Outra barganha boa: brinquedos da Disney. Você vai economizar até R$ 100,00 em bonecas da Minnie, Barbies e outros licenciados que por aqui chegam a custar meio fígado ou mais. Na área dos brinquedos, você vai encontrar a linha Melissa and Doug, que tem uns educativos bem diferentes. Os chocolates são outra tentação, por conta das promoções, e sempre vale a pena olhar as bebidas.
4. Câmbio
Aqui vai entrar na categoria aprendendo com os próprios erros. Muitos blogs indicam levar peso argentino para as compras no Free Shop. Eu levei e... perdi. Com a completa loucura que estava o câmbio aquela semana, o dólar e o real estavam mais atrativos para as compras. Daí eu nunca, mas nunca, vou esquecer do que o meu avô falava: "com dólar, você nunca perde". A minha recomendação é: compre dólares! E compre em Foz do Iguaçu. Sim, a moeda lá circula, então você consegue cotações atrativas. Nós compramos na Atlas Câmbio. Mas aqui vem o pulo do gato, caro paulistano leitor acostumado com cartão: as casas de câmbio só aceitam dinheiro. Procure sacar dinheiro em uma agência bancária em Foz e já troque por dólares. Se sobrarem dólares, guarde. Nunca se sabe quando você irá a Orlando, certo?
5. Em Puerto Iguazu
Nós fomos almoçar um dia em Puerto Iguazu no restaurante Aqva e eu super recomendo. A comida é maravilhosa, farta e absurdamente barata. Por cerca de R$ 120,00, cada um (de nós, adultos) comeu um prato com acompanhamento, mais bebidas não alcoólicas e uma porção de fritas, além de duas sobremesas. A Beatriz comeu um pouco do bife do pai e detonou a panqueca de doce de leite. Lá eles aceitam dólares, pesos ou reais. Eu acabei voltando mais um dia para comprar doce de leite, chimichurri e alfajores. 
6. Cruzando a fronteira.
Para essas idas à Argentina, baixe a área no Google maps antes de sair do hotel e use o Mapa offline, para não pagar aquela fortuna em Internet móvel. Funcionou perfeitamente. Muito importante: leve seu passaporte válido ou carteira de identidade emitida há menos de dez anos para passar pela imigração. Não vale carteira de motorista ou carteira emitida por órgão de classe, tem de ser o RG, com a foto mais feia do mundo. A fila da imigração é grande, então tenha paciência. Apesar de não estarmos na "migra" norte-americana, não faça gracinhas com os oficiais, seja direto, dê os documentos, diga onde vai e quando volta.
7. Supermercado
Como o nosso regime era pensão completa, com uma bebida por refeição, decidimos não depender do hotel e fomos ao Super Muffato para comprar água, bolacha água e sal e umas bananas. O mercado é super completo e infinitamente mais barato do que em São Paulo. E eles aceitam cartão. Ufa!
Espero que tenham gostado!
XO

 

24.5.16

Férias! Nosso hotel

Oi pessoal, tudo bem?

Continuando (ou retomando, depois de um longo e cheio de serviço período) nossa série de posts sobre as nossas férias em Foz do Iguaçu, quero falar um pouco sobre o hotel onde nos hospedamos. Quando pesquisamos o destino, decidimos que a melhor opção com criança pequena seria o resort all-inclusive ou pensão completa, porque não teríamos de nos preocupar em nos deslocar pela cidade após um dia inteiro de passeios.
E Foz não é uma cidade com grandes opções de restaurantes. E cruzar a fronteira diariamente também não parecia seguro.
Recebi duas indicações: o Mabu e o Bourbon. Ambos com excelente infra para as crianças, opção de pensão completa e com lazer bem interessante. O que pesou mesmo foi o preço: o Mabu era o dobro do preço do Bourbon. Sendo o Bourbon um hotel "de rede", a padronização do serviço é algo que pesa a favor, na minha opinião. Pesquisei também no TripAdvisor e com conhecidos antes de decidir, além de ter descoberto que, no Bourbon, há uma área kids da Turma da Mônica.
Esta é uma excelente dica: nenhum site de reservas bate o preço da central de reservas do hotel, por conta das comissões e tarifas pagas ao agente de viagens. Vale a pena sempre ligar no hotel antes de finalizar a reserva pela internet, e isto me garantiu 20% de desconto no valor final, parcelado em cinco vezes.
Chegamos no hotel e logo o manobrista nos auxiliou com as malas e com o carro (que será assunto no post seguinte). O estacionamento é cortesia e você pode deixar a chave na recepção. A recepção do hotel é atenciosa e, no check-in, todos os hóspedes recebem uma pulseira (que até a Bia quis colocar!). Nosso quarto era no segundo andar, no fundo, longe da piscina e do parquinho. 
Com duas camas queen size, uma TV de LCD, mesa de apoio, frigobar e cofre, o quarto é bem confortável e extremamente limpo, porque não tem carpete (eba!). O banheiro também era bem espaçoso, mas sou obrigada a reclamar da ausência de chuveirinho, o que complica na hora do banho dos pequenos. O wi-fi também é cortesia e cumpriu o papel. Pudemos assistir ao Netflix sem qualquer problema.
As piscinas são o ponto forte do Bourbon:
- a piscina infantil tem fontes e cascatas e é bem rasa, então a Beatriz se esbaldou, apesar da água bem gelada.
- a piscina adulta tem duas cascatas e a água é bem mais quentinha, então preferimos ficar por lá com o auxílio das boias de braço. Foi diversão na certa!
- no último dia, o tempo fechou e tivemos a oportunidade de aproveitar a piscina aquecida, que é uma delícia. Ela também é rasa (cerca de 1m) e muito, muito relaxante.
O parquinho temático da Mônica foi uma atração à parte. Tem brinquedão, piscina de bolinhas, casinha da Mônica, jogos eletrônicos... 
 
Infelizmente, os monitores só aceitam crianças à partir de 4 anos. A Bia se interessou pelas brincadeiras e até uma monitora veio perguntar a idade dela, mas ela ainda é pequena, então ficamos com ela o tempo todo. Ela gostou muito da piscina de bolinhas e do brinquedão e, pasmem, fez dois amigos paraguaios... Vai entender essa molecada. 
Eu já havia sido avisada por um parente próximo que a comida em ambos os resorts não era nada luxuosa, então não esperei muito. Realmente, é uma decepção se comparado ao Mavsa. Todos os pratos tinham aquela salsinha decorativa e a Beatriz pouco comeu no hotel. Até o macarrão na manteiga foi objeto de disputa. As sobremesas, aí sim, eram ótimas, uma tentação.
O café da manhã, por outro lado, era excelente, com pães, frios, bolos, cereais, iogurte, waffles e uma estação com tapioca, omelete e panquecas feitos na hora. Comecei então a caprichar no café da manhã da pequena e fiquei mais despreocupada no almoço. Pegamos um dia de comida à la carte e a cozinha nos atendeu com perfeição. Bem diferente do "bandeijão" (como meu marido chama).
No geral, o hotel é muito bom, muito recomendado para crianças, e ótimo custo-benefício.
(Espero que eu consiga terminar logo essa série de posts. Vocês entenderão a demora quando eu começar a contar nosso calvário fonoaudiológico, rs).
Espero que estejam gostando!
XO

11.4.16

Férias! Parque das Aves

Oi pessoal, tudo bem?
Continuado nossa série de posts sobre as nossas férias, quero contar para vocês sobre o nosso passeio ao Parque das Aves, aqui em Foz do Iguaçu.
O parque fica na avenida das Cataratas, do lado oposto ao Parque das Cataratas, o que deu cerca de vinte minutos de carro do hotel. O estacionamento fica na frente e ao lado do parque e é de graça.
Mais uma vez escolhemos ir logo cedo, às 9h, para evitar altas temperaturas e  muitas pessoas, e também para pegar o horário mais bem-humorado da pequena. Compramos os ingressos por R$ 30 o adulto e a pequena não paga. Não esqueça do repelente, porque estaremos de novo na mata fechada!!
Agora, vou dar o aviso: se você não concorda ou não gosta de zoológicos, pare de ler o post aqui. Eu confesso que não sou a favor de aves em gaiolas e fui com "os dois pés atrás" para o parque, mas sabendo que é a melhor opção para a Bia ter contado com os bichos. Não somos uma família da aventura e um safári está completamente fora de cogitação.
Como eu disse, eu esperava aves em gaiolas de zoo, mas me surpreendi. São áreas inteiras protegidas com redes e as aves têm, sim, um bom espaço para voar, comer e até mergulhar. Os papagaios ficam em galhos e têm as redes para escalar e conversar com os visitantes, o que rende cenas engraçadíssimas, como a do "loro" que resolveu rir bem alto para nós.
Cada ambiente é adaptado às necessidades da espécie. Flamingos têm espelho d'água, papagaios têm galhos e grades, corujas têm pequenas casinhas. Existe uma área em que os tucanos ficam "de boas" e posam para fotos. Quem nos acompanha no Face viu que sofri um rasante de uma destas aves belíssimas.
 
Há uma área exclusiva para as araras e podemos andar tranquilamente entre elas. O cercado é bem grande e isto nos dá uma experiência única entre as belas penas vermelhas, azuis e amarelas. Obviamente Beatriz ficou dois dias repetindo ritmicamente "arara".
 
O que eu achei o melhor do passeio: no final das trilhas, é possível segurar a arara no braço para uma foto espetacular. Assim que a arara foi colocada no meu braço, a Beatriz fez direitinho o punho e estendeu o braço dela também, para segurar a arara do mesmo jeito. O tratador nos explicou que a arara é pesada para ela, mas colocou ela bem perto da Beatriz, que deu a mão para o moço e ficou observando maravilhada. Só isso já valeu o passeio.
E, mais uma vez, terminamos nosso passeio na lojinha, onde a Beatriz escolheu dois chaveiros em formato de arara (para nossa alegria, embora tenhamos sugerido a pelúcia grande)...
Espero que tenham gostado!!
XO

4.4.16

Férias! Cataratas do Iguaçu

Oi pessoal, tudo bem?
É impressionante como o mês que antecede às minhas férias é sempre cheio de trabalho... Desde muito antes da Beatriz nascer, parece que o universo joga todo o serviço em cima de mim, e a única vantagem é viajar com tudo resolvido. Obviamente não foi diferente e o Carnaval deixou tudo ainda mais bagunçado
(por isso a presença de moscas no blog). 
Tenho muitas novidades para contar para vocês e vou começar uma série de posts sobre a viagem que fizemos a Foz do Iguaçu, entre os dias 16 e 22 de março.
Escolhemos ir ao Parque Nacional das cataratas logo no dia seguinte à nossa chegada, para que pudéssemos descansar à tarde e nos dias seguintes. Preferimos ir pela manhã para pegar uma temperatura mais amena e um público menor, e neste ponto compensou muito.
Chegamos de carro até o estacionamento do parque (R$ 21, pagos junto com os ingressos) e fomos comprar os ingressos,  no valor de R$ 34,20 por adulto e R$ 9 para crianças de dois a doze anos. Não se assuste com a fila, porque são muitos guichês e foi bem rápido. Fomos então pegar o ônibus em direção à trilha para as cataratas. Os ônibus têm dois andares - bem parecidos com aqueles hop-on/hop-off de Nova York - e o andar de cima é aberto nas laterais, o que te dá uma vista espetacular do trajeto.
Cerca de dez minutos depois, chegamos ao acesso à trilha das Cataratas. O caminho é bem sinalizado e é só descida. Tirando o fato de que a Beatriz quis ir nos ombros do pai o tempo todo (e ainda rolou uma chupeta para conseguirmos barganhar uma paciência dela), não é cansativo, mas aí percebemos a vantagem de ir nas primeiras horas da manhã: a mata fechada vai concentrando o calor. 
Por toda a trilha é possível ver borboletas e quatis, que são o símbolo do parque. Em alguns pontos é possível tirar fotos belíssimas.
Numa bifurcação, está indicada a descida à garganta do diabo. Em poucos minutos, você vai se deparar com as enormes cataratas. A vista é surpreendente, não existe nada mais espetacular do que as gigantes quedas. Esta é a hora de vestir sua capa de chuva e, mesmo assim, tomar um banho. 
Arrumei uma capa amarela para a Beatriz e, no maior estilo pica-pau, fomos andando pela passarela "em busca do barril". Como as cataratas estão com a vazão muito maior do que o normal, as rajadas de vento nos encharcaram! Foi sensacional, um dos melhores passeios que já fizemos!! 
Com o celular protegido, fiz ótimas fotos!!! Super recomendo, porque é a maior farra para os pequenos!!
Depois descobrirmos que o elevador na parada final (Estação Espaço Porto Canoas) leva o pessoal direto à passarela, além de subir e evitar a volta à pé. Depois de mais de 90 minutos de passeio, entramos no transfer de volta e ainda paramos na lojinha onde compramos dois quatis de pelúcia extremamente fofos!
Agora vamos às dicas!
- passe filtro solar e repelente abundantemente, afinal estamos no meio da mata. Nós passamos o Exposis no hotel e reaplicamos depois de duas horas.
- leve capas de chuva e toalhas, porque andar pela passarela molha muito!
- não toque ou alimente os quatis. São animais selvagens que podem atacar e transmitir doenças... Eles são fofos e posam para as fotos, mas podem simplesmente roubar os alimentos de suas mãos.
- compre uma capa plástica para o seu celular para que você possa tirar fotos sem estragar o aparelho. Se você tiver uma go-pro, ela é excelente para o passeio. Ah! Você só vai se molhar mesmo na passarela!
- leve água e se mantenha hidratado.
- loja na saída. Eu gosto de comprar uma lembrança em todos os lugares que visito e eu sei que são coisas caras. O que me surpreendeu foi o desconto de 20% na compra de duas pelúcias!! 
Nota dos pais medrosos: decidimos não fazer o Macuco Safari, que é um passeio de barco embaixo das quedas. Sei que muitos indicam para os pequenos, mas tive receio da reação dela. E se ela ficasse com medo? Não teríamos como voltar. E se ela curtisse muito e quisesse se jogar? Como iríamos convencê-la se ultimamente para colocar o uniforme da escola tem sido a maior tarefa árdua do mundo... Fica para a próxima...
Espero que tenham gostado!
XO

5.2.16

Falando de morte

Oi pessoal, tudo bem?

Estou aqui ensaiando este post há algum tempo, mas não tinha achado as palavras certas para falar de um assunto tão delicado: a morte.
Como vocês sabem, a Beatriz tem alguns bisos e bisas e ela é muito chegada neles. Ela falou bisa antes de falar vovó, então é bem tenso mesmo. Pela ordem natural das coisas, eu imaginei que algum dos bisos/bisas vá falecer em algum momento e procurei me informar como faria para passar a notícia para a pequena.
Conversei com a psicóloga da escola e ela me orientou a ser objetiva, a falar a verdade, sem usar metáforas. Se a pessoa for religiosa, pode introduzir o conceito céu e rezar. 
Bem, eu não esperava que fosse precisar do conselho tão cedo, porque meus avós são muito fortes e, embora deem cada susto na gente, acabam (por enquanto) ficando bem.
Mas, naquela semana em que o David Bowie morreu - e eu já estava bem chateada - meu pai me ligou para contar que o Only, seu SRD já bem doentinho, havia falecido. Eu desabei. Sou super apegada aos cachorros e na hora comecei a chorar. 
Alguns minutos depois, parei para pensar em como contaria a notícia para a Beatriz, que é super ligada nos cães também. No seu caderno da fono, ela fala todos os nomes dos cinco cachorros e sempre se aproxima deles para brincar e fazer carinho.
Assim, de noite, antes de dormir, peguei meu celular e mostrei a foto dele.
- Beatriz, quem é esse?
- o Onwy :)
- Bi, o Onwy não está aqui mais com a gente. Ele foi morar no céu e nós só vamos poder vê-lo com o coração (chorei).
- Céu?
- É, filha, no céu, e por isso vamos falar com ele só no nosso coração.
Ela olha para a foto e olha para mim, que chorava, e diz: Carinho, carinho... 
Todos os dias depois deste dia ela pede para ver a foto do Only e faz carinho na foto. Depois pergunta do Junior, que é filho do Only, e eu falo que nós vamos vê-lo em breve.
As crianças são surpreendentes, né?
Espero que tenham gostado!
XO

20.1.16

O recesso é sagrado e Aquário de São Paulo

Oi pessoal, tudo bem?
Como passaram o final de ano e o comecinho de 2016?
Com os pequenos em casa, principalmente nos dias em que choveu horrores em São Paulo, todo mundo se virou nos trinta para arrumar atividades. Muitos viajam nesta época, o que ajuda bastante, porque sempre haverá ocupação para as crianças.
Por três semanas inteiras, ficamos eu e a Beatriz sozinhas, enquanto "a papai" trabalhava praticamente sem descanso. É muito bom curtir este tempo juntas, de brincadeiras, de conversas, de filmes. Aproveitei para levá-la nos parentes e quase todos os dias fomos na minha mãe, que foi nossa base neste período.
Mas o "highlight" do nosso descanso foi o passeio que fizemos no Aquário de São Paulo. Eu, a Bia, minha tia e minha prima, que é professora do Dante, reservamos uma tarde de quinta para conhecer a atração que todo mundo recomenda.
Para deixar o passeio mais atrativo, os ingressos para o Aquário estão com 50% de desconto até o dia 31.01, e saem R$ 40,00 por pessoa. Compramos pela internet e marcamos a hora, lembrando que a Beatriz também paga.
Antes de comentar sobre o passeio em si, quero só deixar claro que eu não sou muito fã de ver bichos enjaulados e só fui mesmo porque pensei em quando a Bia veria estes bichos tão de perto.
Então vamos lá: o Waze nos levou sem problemas até o Ipiranga e o próprio aquário oferece estacionamento com manobrista por módicos R$ 30,00. Entramos no aquário sem filas e até que não estava cheio, considerando estarmos no meio das férias.
Logo na primeira parte, onde estão os primeiros aquários, o tanque com as cobras (eca!) e o tanque com tartarugas e jacarés, a Beatriz pirou. Ela pulava de alegria e nomeava todos os bichos que via: peixe-peixe, taúga, coba, jacaié... Foi emocionante vê-la empolgada com o passeio.

Fomos seguindo as salas e chegamos nas focas, e foi outra empolgação. Foi até difícil segurá-la no meio do povo, porque - e aí a culpa é minha - eu nunca a tinha levado num passeio deste tipo. Então falta costume.
As focas se aproximam do vidro e fazem graça com o público. As crianças amam! Os leões marinhos também são super simpáticos. A Beatriz pirou com os lemingues, que são tão fofos, mas tão fofos, que chega a doer, rsrsrsrs. E aí chegamos na atração considerada principal: o casal de ursos.
Neste ponto, a Beatriz já estava bem cansada e, apesar de ela ter gostado bastante, já estava birrenta e pedindo colo. Comprei uma pipoca, peguei-a no colo e fomos embora, muito felizes e satisfeitas com a farra.
O que eu aprendi: 
- primeiro, preciso levar a Bia mais vezes em passeios públicos, ao invés de enfurná-la nos parentes (acho que esta é a parte principal);
- o aquário é enorme e os pequenos podem se cansar logo, em cerca de uma hora. Mas não compensa levar o carrinho, porque eles não vão querer sentar!
- quando você sai das áreas climatizadas, onde ficam os aquários, para as áreas dos ursos ou das focas, por exemplo, tem uma loja com inúmeros brinquedos caros licenciados. Então fica a dica para tentar evitar os ataques do "eu quero".
- algumas áreas são externas e, em dias de extremo calor, como o que nós fomos, há um desconforto. Leve sua água e hidrate os pequenos.
- mantenha os pequenos sempre por perto: nós estávamos em três, então a área foi bem coberta, rs. 
- dei uma olhada de longe na lanchonete e só vi fast-food. Ficamos com a pipoca e minha prima e minha tia tomaram um sorvete da Jundiá, única marca disponível.
- o nosso passeio durou uma hora no total, o que é suficiente para ver tudo e cansar bem.
- no retorno para a casa, a Bia ficou bem agitada. Ofereci uma refeição leve, um picolé de melancia e, na hora de dormir, procuramos deixar o ambiente mais calmo possível.
O passeio é bem bacana, vale a pena levar os pequenos pelo menos uma vez e posso dizer que a Beatriz se divertiu muito.
Espero que tenham gostado!
XO