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28.11.13

A "moda" da amamentação exclusiva

Desde que li o texto publicado num blog da Revista Pais & Filhos, estou me degladiando se devo ou não comentar alguma coisa sobre o assunto. O post polêmico foi retirado do ar após muitas mães esbravejarem nas redes sociais que o texto defendia a introdução da fórmula artificial ao invés do leite materno. Realmente, eu achei o post meio agressivo. Leiam este trecho:
"Aqui na Terra tem uma coisa chamada “moda”. Todo mundo se influencia por ela. A moda faz as pessoas mudarem de ideia e acreditarem no extremo oposto do que acreditavam antes. É assim, dependendo da moda você logo muda de idéia. A moda depende do lugar, da época e não sei mais do quê, mas serve pra tudo: eu já vi para comida, roupa, educação. Isso só em três semanas, então é seguro que sirva pra mais coisa.
Tô dizendo isso porque aqui onde nasci, no Brasil, está super na moda amamentar! Então a maravilhosa invenção do leite em pó anda malvista… E nem passa pela cabeça da minha mãe – que, infelizmente, se influencia pelo o que pensa a maioria – que eu seria muito mais feliz se ganhasse, depois do peito, um pouquinho de leite em pó."
Como vocês sabem, participei da campanha "Culpa, Não" desta mesma revista, no mês justamente dedicado às mães que não conseguiram amamentar exclusivamente. Até escrevi sobre isto, na tentativa de ser uma voz contra o preconceito que existe contra as "mães de fórmula". 
Mas sei que meu problema foi diferente. Eu nunca escolhi não amamentar. Ah, quem me dera não ter tido problemas, porque eu tive apoio, sim. Minha mãe me apoiou, meu médico e, principalmente, meu marido. Tive toda a assistência de que precisei, mas ninguém naquela época sabia me explicar porque meu leite não desceu. Afinal, nas primeiras semanas, enquanto não estava amamentando, ficava lá com a bombinha. E meu parto foi normal, a termo.
E é lógico que depois que a bebê não ganhou peso e apresentou níveis baixos de açúcar, ninguém se opôs ao NAN (pausa: não sei se todo mundo sabe disso, mas bancos de leite são de difícil acesso em São Paulo. Até onde sei, o parco estoque é reservado para bebês prematuros e mães de baixa renda. Ou seja...).
Hoje tenho um bebê saudável, ainda bem, mas sempre me questionei o porquê do meu leite ter demorado a descer e, depois, da incapacidade do meu corpo de produzí-lo. Descartado o problema nos dutos mamários e algum tumor doido, resolvi esquecer disto, apesar de bem incomodada com a situação (até me arrependi um pouco de ter saído na reportagem, ainda mais depois deste texto ridículo).
A Beatriz desmamou e resolvi retomar o controle dos meus hormônios. Descobri há seis anos que tenho doença de Hashimoto, um transtorno autoimune pelo qual meu corpo ataca a minha tireóide e isto impede os hormônios de funcionarem corretamente.
Na consulta de rotina com meu endocrinologista, contei que havia engravidado e que não tive leite e aí me surpreendi com sua reação ao ver meus exames de sangue no início da gravidez e os realizados agora, quando a Beatriz estava com sete meses. "Foi quase um milagre você ter engravidado." Hein? Fiquei bege. Pelo que entendi, meus hormônios estavam bagunçadíssimos quando engravidei e, embora o gineco tenha ajustado a dosagem do remédio, tudo se bagunça com a gravidez e com o parto. 
A falta de leite tinha um provável culpado: o Hashimoto. Quero dizer, numa mulher com hormônios normais, que funcionam como devem funcionar após o parto, não deveria haver dificuldade para amamentar, porque o leite desceria, ainda mais se o parto fosse normal. No meu caso, em que meus anticorpos veem os hormônios como inimigos, tudo se bagunça e, se um hormônio não cumpre seu papel, todo o metabolismo não funciona direito. Na opinião dele, eu deveria ter me consultado com ele durante a gravidez para ter mais chances de ter leite (mas que não era garantia por conta do Hashimoto).
Lição aprendida. Bye, culpa. Mordaça no Hashimoto. 
Bem, acho que a conclusão a que se chega aqui é a mesma do parto: informe-se. Pesquise porquê você não consegue amamentar. Há enfermeiras especializadas em relactação, bicos invertidos, rachaduras, etc. Nenhuma reportagem tem o direito de dizer que é normal desistir porque é "moda". Amamentar é essencial e se você não tem problemas de saúde, vá estudar para ver porque você não está conseguindo.
Se você amamenta, continue, não pare. É um vínculo maravilhoso, que traz benefícios incontáveis à saúde do bebê. Eu AMEI amamentar. Queria ter tido mais leite, porque confesso que mesmo depois que ela esvaziava o peito, deixava ela lá aconchegada, sugando. Muito lindo!! Choro quando lembro.
Simples assim. Pronto, falei.
XO


25.11.13

As mentiras que os médicos contam

Todo mundo mente, é do ser humano, mesmo que se tratem de pequenas mentiras, aquilo que os falantes da língua inglesa chamam de "white lies". São as mentiras que, na teoria, não machucam, e que servem até para proteger a pessoa de um sofrimento maior.
Este post é bem um alerta sobre estas mentirinhas aparentemente inofensivas, que são até socialmente aceitas por alguns. Antes de começar a tratar especificamente do assunto, quero já deixar claro que não sou médica, nunca estudei medicina e odiava biologia na escola. Tive Biodireito e Medicina Forense na Faculdade e confesso que até gostava, mas jamais, nunca, posso dizer que tenho algum tipo de conhecimento em medicina.
Mas sou advogada, paciente e, agora, mãe, então penso que um alerta é algo que posso dar. 
Todo mundo sabe que o índice de cesáreas aumentou absurdamente no Brasil e no mundo todo. E todo mundo também sabe que a maioria destas cesáreas são denominadas "eletivas", ou seja, são agendadas por simples conveniência do médico e da paciente. 
O que os médicos às vezes não revelam e a gestante acaba não se dando conta é que a cesárea é uma cirurgia abdominal. Ou seja, você vai tomar anestesia, vão abrir sua barriga, remexer no seu útero e no que estiver em volta, para retirar o bebê e a placenta. E, como toda a cirurgia, há um período de recuperação beeem mais longo e geralmente dolorido. Afinal, há cortes, pontos e remexidas internas envolvidas. 
Daonde eu tirei isso? Do Dr. Google, que me levou a um artigo da Mayo Clinic, um dos hospitais mais renomados do mundo, onde inclusive euzinha já me tratei (isto fica para outro post, rs).
Neste artigo, bem objetivo por sinal, a equipe alerta para as cesáreas realizadas antes da 39ª semana de gestação, quando o bebê não está totalmente "pronto" (parece que estou falando de bolo, rs). Aí eu pergunto: quantos de vocês já ouviram grávidas contando que suas cesáreas foram marcadas para a 38ª semana? Ou que "ah, meu médico não deixa passar das 38 semanas"? Ou, pior, "meu médico não deixa que o bebê passe dos 3kg".
Aí eu me questiono, dentre os outros milhares de estudos falando a mesma coisa do artigo da Mayo: quem tem razão? E sequer podemos culpar a coitada da gestante, que acaba confiando piamente no médico...
Então, vai o meu alerta: questione! Informe-se! Pesquise! A internet está aí para isso. Veja se no seu caso é realmente indicada a cesareana! É seu direito como paciente obter todas as informações necessárias antes que se decida pela intervenção ou não. Se você faz questão de parto normal e você está em condições médicas para isto, insista, procure outra opinião. Tudo pelo seu bem e pelo bem do bebê.
Estou aqui falando e falando e deve ter gente pensando "ah, tá na cara que ela fez cesárea, ainda daquelas com lipo no final". 

Não, não fiz. Escolhi médico defensor do parto normal e passei a gestação toda treinando para isto e rezando para a bebê não resolver se sentar no colo do meu útero. Fiz yoga, controlei meu peso, regulei minha tireóide e cheguei saudável (mas cansada) às 41 semanas.
Até hoje muitos me criticam e falam o quanto seria arriscado esperar tanto. Ué, não entendo... se a gestação dura 42 semanas, por que antes seria arriscado? E a dor? Sim, fiquei exatas 10 horas com contrações até tomar anestesia (pausa para críticas). "Ah, mas você tomou anestesia, que fácil". 
Fácil? Fique 10 horas com dor e depois me conte. Resultado: parto normal de um bebê muito saudável, com APGAR 10, de 3kg560g e 50cm. Estava andando no mesmo dia e, no mês seguinte, voltei ao trabalho e ao resto das minhas atividades normais.
Admiro, e muito, aquelas que têm o chamado "parto natural" ou humanizado, sem anestesia. Eu confesso que não sou tão corajosa e gostaria de ter esta força de leoa.
Fica, aí, o meu alerta: questione e pense em você e no seu bebê.
XO

19.11.13

Decoração de festa: algumas dicas

Oi gente, tudo bem?
Queria muito ter publicado antes este post, enquanto ainda me preparava para as festas de 1 ano da Beatriz, mas foi tudo muito corrido, até porque tivemos três eventos diferentes. Nós decidimos não fazer festa em buffet, porque, nesta idade, o bebê nem aproveita... ficaria no meu colo o tempo todo e depois com certeza ia querer dormir, enfim. As famílias também são grandes e ficamos pensando se compensava gastar esta grana toda para a Beatriz se irritae e não aproveitar. Realmente, não compensa.
Decidimos reunir cada família em eventos diferentes: pizza na minha sogra; bolo na minha mãe e churrasco no meu pai. Minha sogra, minhas cunhadas e as primas ficaram responsáveis pelo primeiro evento e foi tudo lindo, super caprichado. O tema escolhido foi Joaninha e a Beatriz estava até fantasiada, muito fofo!
Bem, eu fiquei responsável pelos eventos nas minhas famílias, lógico. Para a minha mãe, só bolo e lembrancinhas. Para o meu pai, bolo, lembrancinhas, brigadeiros e camafeus de nozes. Meu pai fez questão que tudo fosse com o tema do Doki, porque ele viu o quanto a Beatriz ama o cãozinho do Discovery Kids. 
Não sou perita em nada de festas e comecei uma busca insana na internet para forminhas, pratinhos, copinhos, modelos de tags e tutoriais de decoração. Neste post, vou falar dos artigos de decoração e dos comes.
Encomendei todos os doces na Nani's Candy e combinei as entregas nos dias de cada evento. Forneci as forminhas do Doki e as etiquetas para fechar as embalagens dos cookies, que seriam as lembrancinhas. Fizemos dois cookies por pessoa, com chocolate belga, e todo mundo amou.

Comprei os artigos do tema do Doki no Magazine25 pela internet mesmo, e chegou tudo perfeitinho, com frete mais barato do que o estacionamento nas proximidades da 25 de março. Me empolguei e comprei mini-marmitas, que os convidados encheram de doces e levaram de lembrança. Também comprei os pratinhos, garfinhos e guardanapos para o evento da minha mãe no tema joaninha, e ficou lindo. O que faltava, agora, era decorar a mesa para a festa na casa do meu pai. No dia do evento da minha sogra, vi como ficaram lindos os doces dispostos naquelas bandejas provençais e resolvi sair à caça das benditas. Isto na própria semana do churrasco. Não iria enfrentar a loucura da 25 de março, então resolvi circular pela Avenida Vautier, no Pari.
Entrei primeiro na Loja DuChapéu, onde comprei um prato para doces em porcelana de dois andares (R$ 67,10), duas leiteirinhas (R$ 6,65 cada) que funcionariam como vasos e alguns galhinhos de folhagens artificiais (entre R$ 3,45 e R$ 5,55 cada). Esta loja é sensacional e tem vááárias opções de presentes e utensílios para casa. De enlouquecer mesmo!
Andei mais um pouco e na Cindy das Flores comprei 3 bandejas provençais (R$ 30 cada), dois vasinhos provençais (R$ 5,25 cada) e dois bushinhos artificiais (R$ 2,70 cada). As peças provençais são em MDF pintado de branco, mas se você tiver tempo e comprá-las cruas, saem mais baratas com certeza. Fiz os cupcake toppers e meu pai comprou o Doki. Simples, mas bonitinho, né? E posso garantir que estava tudo muuuuito gostoso!!!
Espero que tenham gostado!
XO

21.10.13

O polêmico berço

Quem lê este título já pensa: nossa, o berço é polêmico? Talvez a intenção deste título "poético" seja para chamar a atenção para o processo de escolha de um item indispensável no quarto do bebê... É no berço onde o bebê passará boa parte das horas em suas primeiras semanas de vida, daí a importância de se escolher um modelo que seja bonito, prático e, principalmente seguro.
Muito seguro.
Fui escolher o berço quando estava no quinto ou sexto mês de gravidez, e fui acompanhada da minha mãe e do meu marido. Sem saber de regra alguma, mas só pelo instinto e pela experiência, minha mãe me deu conselhos de ouro na escolha do berço:
- as grades devem ser largas o suficiente para passar a mão do bebê sem entalar, mas não tanto para que ele não prenda a cabeça;
- o bebê não deve conseguir soltar o estrado ou descer a grade com facilidade (segundo ela, meu primo fazia isso direto; até que a minha tia colocou o colchão do chão.. #smart);
- as bordas devem ser arredondadas e os parafusos cobertos/embutidos;
- "balance todos os berços", ela repetia em cada loja que entrávamos. "Veja se ele é mole ou se aguenta uma sacudida". 
Sem saber, ela quase repetiu as regras do INMETRO sobre a produção de berços, que passaram a valer em 2012. Quer dizer, o que as mãs de antigamente sabiam, são norma e devem ser seguidas pelos fabricantes, o que facilita a vida de muita gente, não é? Veja aqui as Dicas do INMETRO para a escolha do berço (com vídeo aqui).
Outro aspecto que analisamos foi o custo-benefício. De quê adianta um berço lindo, branquinho, impecável, se nós só vamos usá-lo por 3 anos? Daí buscamos o berço que vira mini-cama. Geralmente, as proteções laterais são vendidas separadamente, então é importante perguntar. E guarde o manual de montagem, para ninguém se perder quando for a hora da transição para a cama.
O último ponto é o momento da compra. A maioria das lojas não têm berço para pronta-entrega e estipulam prazo de até 120 dias para entrega, o que é uma lou-cu-ra. 
O meu berço atrasou. E como! O pior é que quando vieram montar, mais ou menos um mês e meio antes da previsão de nascimento, uma das cabeceiras estava lascada e foi, sim, um parto para fazerem a troca. No final, o berço foi montado 15 dias antes dela nascer, e eu já estava à beira... Meu consolo era que, no primeiro mês, ela dormiria conosco no quarto, no carrinho, mas... poxa... chegar da maternidade e não ter o quarto pronto é o fim da linha.
Além destas dicas, tenho algumas dicas "jurídicas" para facilitar a sua compra: 
1. Pesquise a loja na internet antes de comprar. Veja se há reclamações, processos e comentários de consumidores sobre a loja.
2. Não pague tudo à vista. Negocie, no mínimo, três parcelas: uma no pedido, outra no meio do prazo de entrega e a última na entrega. 
3. Peça uma cópia do pedido por escrito ao vendedor e anote os telefones/emails do vendedor, da loja onde você comprou, do depósito e do fabricante, se possível.
4.Certifique-se de que a loja fará a montagem e pergunte se este serviço é cobrado. Mesmo se for cortesia, exija previsão de montagem, contatos do montador e, principalmente, garantia. Se a loja vier com o papo de "se você não montar com a gente, você perde a garantia do produto", saiba que isto é abusivo e pode ser questionado no Judiciário.
5. Exija a nota fiscal quando receber o produto! Esta é a sua garantia! 
Espero que tenham gostado
XO 

15.9.13

Enxoval no Brasil - última parte

Já falei de lojas bacanas e das lojas na internet. Agora é a hora das lojas populares, porque, afinal, os bebês perdem as roupas muito rápido e nem sempre compensa gastar tanto em roupas para o dia-a-dia. 
Em São Paulo, as lojas de enxoval de bebê se concentram na Rua Maria Marcolina, a partir do número 200, no Brás, onde é possível comprar kits de berço, lençóis, fraldinhas de boca e de ombro, até carrinhos e cadeirinhas. Os preços também variam, e por isso é importante garimpar bastante. Confesso que comprei lençóis bordados e com aplique de bordado inglês, em percal 200 fios, por mais de R$ 80, o que não é exatamente uma barganha, mas é barato se considerarmos a qualidade do produto (que não vai estragar depois de duas ou três lavagens). 
Algumas dicas úteis antes de passarmos às lojas: 
1. Vá antes do 6º mês de gravidez, porque você vai andar bastante. 
2. Leve ajuda, seja mãe, tia, sogra, prima, amiga, mas nunca, nunca, o marido. 
3. Leve uma quantia em dinheiro vivo, porque muitas lojas dão desconto se a compra for grande e o pagamento em dinheiro. 
4. Procure ir de carro ou de táxi, porque as compras costumam ser volumosas. 
5. Peça para abrir as embalagens de lençóis, fraldinhas, bodies e mantas e sinta a qualidade do tecido. É macio? Pinica? Pergunte se pode lavar na máquina e se dá pra usar a secadora. 
6. Se você puder, vá durante a semana que é mais vazio, e chegue cedo. Eu fui no sábado e chegamos antes das oito da manhã (rapaz...).
7. Marcas que são boas: bodies da KorteRekorte, Petutinha, Bicho Molhado (babador da foto), Best Club e TipTop (lógico); fraldas Cremer e MinasRey Têxtil; Colibri para lençóis, toalhas e paninhos em geral; Biramar e Laura Ashley (são do mesmo fabricante, mas aviso: peça para abrir a embalagem e sinta a qualidade antes de comprar); mantas da Mantra;
8. Roupas fofas e em conta: Milon, Noruega Baby e Paraíso Moda Bebê; sapatos Bebe.com e Pimpolho;
As lojas onde mais comprei (entrei em outras, mas nestas arrematei a maior quantidade de itens):
Bebê Magazine (n. 299): itens básicos, como fraldinhas, panos de boca, toalhas de fralda e toalha de banho. 
Picolino Baby (n. 385): comprei muitos bodies nesta loja, daqueles brancos básicos tipo underwear, de manga longa e manga curta.  Também comprei meu amado kit de berço branco, com bordado inglês, por uma bagatela. Isto foi difícil de achar, porque, aparentemente, todo mundo quer kits com ursinhos, rosinhas, florzinhas, carrinhos, e eu sou clássica, queria branco, com bordado inglês, e pronto.
Bambini Baby (n. 384). comprei um conjunto de lençol bordado lindooo nessa loja e bodies de verão muito fofos, além de uma almofada de amamentação branquinha, sem frufrus. Eles têm portas de maternidade e lembrancinhas bem lindas, vale olhar. 
Fora do circuito Brás-Bom Retiro, há algumas lojas na Rua Teodoro Sampaio, antes da Rua Domingos de Moraes, com preços bem competitivos e mais vazias. Comprei numa dessas lojas os babadores "semaninha" da Colibri, que são plastificados atrás e perfeitos para esta fase da Beatriz, em que ela baba o dia todo...
Também recomendo a visita ao setor de bebê da Renner, do Extra (macacão de soft com pezinho da foto) e do WalMart (sim, do WalMart, onde você vai achar macacões lindos da Disney em soft por menos de 50 dilmas, e do Extra, com babadores de pano dupla face bem legais e até casaquinhos fofos). E, lógico, à Feira da Gestante, Bebê e Criança, mais uma vez sem o marido, para ele não te matar... rs
Espero que tenham gostado!
XO



5.9.13

Alimento bem a minha filha, e daí?

"Não, a Beatriz não come doces. Nem bolacha sem recheio". 
"Ela nunca provou açúcar refinado. Nem mascavo, nem cristal, nem orgânico".
"Não pode dar mel nesta idade, por risco de botulismo."
"Refrigerante? Nunca. Nem guaraná."
Já perdi a conta de quantas vezes eu já repeti as frases acima, inclusive para familiares. E quantas vezes fui chamada de xiita, radical, ecochata, entre outras. Pergunto: qual o problema em querer cuidar da alimentação do bebê? Em criar uma cultura sem doces, ou em que a "porcaria" é exceção?
Aparentemente, há muitos problemas nisso, porque parece que eu quero que minha filha viva numa "bolha", recheada de produtinhos orgânicos, naturais, ruins, eca. Sei que o bichão vai querer comer salgadinho e tomar refrigerante, mas é nosso papel restringir essas porcarias à exceção. Fins de semana e festas, por exemplo. 
Não quero que minha filha viva de queijos processados, nuggets e danoninho. Se ela quiser experimentar e comer eventualmente estas coisas, pode, lógico, até porque seu nós proibirmos, com certeza ela vai procurar comer escondido e em grandes quantidades (experiência própria desta viciada em regime que vos fala).
O que percebo é uma cultura de julgamento. Sabe aquela máxima de "na minha casa foi assim, então pode"? Comigo não funciona assim. Se você for me julgar, se prepare para a batalha, pois vou te encher de argumentos dos dois lados do caso, até você cansar e me odiar. Ou não, ou mudar de ideia. Acontece, viu.
Vejo muitas mães que pensam como eu e não querem que os filhos sejam "aculturados" às porcarias, ao "hermeticamente fechado", à cultura da galinha pintadinha e do patati-patatá, chatos e padronizados. Sim, a criança terá contato com isto eventualmente, mas, baseada nas experiências que você lhe passar, ela poderá escolher. Ué, criança escolhe? Mas lógico. E melhor que nós.
Apenas para finalizar e para horrorizar alguns: minha filha come tofu. E adora.
XO

7.8.13

Nós na internet: Noni Noni

Já tinha adiantado para vocês que a Noni Noni, em parceria com o blog Minhas Dikas Baby, tinha feito uma promoção no Facebook. Quem desse a melhor dica sobre bebês ganharia um kit de manta, body e calça em algodão Pima peruano, com bordados a escolher.
Resolvi aproveitar a minha leve maré de sorte para me inscrever. Explico: houve um pequeno furor entre meus amigos e familiares quando a nossa história de amamentação foi publicada no site da revista Pais e Filhos e, pouco depois, a minha foto gravidinha no Grand Canyon saiu no Estadão.
Coloquei justamente a dica de preparação das papinhas nas formas de gelo. E não é que o pessoal aprovou? 
Fiquei super contente quando o pessoal da loja entrou em contato para eu escolher o bordado. Escolhi o bordado de vaquinha rosa, uma fofura! Olhem que amor!!!!!


Mais um motivo para eu super recomendar a Noni Noni!!
XO

1.8.13

Enxoval no Brasil - Parte 2

Oi gente!
Continuando nosso post sobre os lugares para se fazer o enxoval no Brasil, vou falar um pouco sobre algumas lojas virtuais para se comprar roupas de bebê. Sempre fugi das grandes e famosas, tipo Americanas, Submarino e Alô Bebê, mas confesso que comprei itens de puericultura no Walmart e achei o preço super bom. A entrega é rápida e há dias e valores com frete grátis.
Bem, vamos lá:
Dinda. Site de compras coletivas especializado em gestantes, bebês e crianças. Já comprei vááárias vezes lá e comprei itens até pela metade do preço da Bebé Sucré, Tip Toey Joey e da Hello Kitty. Vira e mexe tem campanhas de enxoval, com babadores, kits de berço, lençol, e de puericultura pesada (carrinhos e cadeirinhas). Eu me mantenho cadastrada para sempre saber das promoções.
Coquelux. Outro site de compras coletivas, mas que foca em artigos de luxo. Lá comprei itens da NoniNoni e Mustela, e eles sempre têm campanhas de marcas de luxo de roupas de bebê e infantis. É sempre legal você ter uma peça ou outra mais chique, até porque eles ficam uma fofura...
Baby.com. Meu fornecedor de fraldas, leite Nan e outros itens de higiene e puericultura leve. As mamadeiras da Beatriz são da BabyGo (valeu, pai!), mas, como elas vem com bico para crianças (fluxo rápido), comprei bicos ortodônticos para recém-nascido da Lillo e da Nuk na Baby. 
Laçaroty. Os laços mais lindos para a sua filha!!!
NoniNoni. Pense nos bodies mais lindos e confortáveis: esta é a loja. Eles trabalham com algodão Pima peruano e sempre fazem promoções e liquidações. Recentemente, houve uma promoção na página do Facebook da Noni para premiar a melhor dica sobre bebês com um kit de calça, manta e body em algodão Pima. Adivinhem quem ganhou? /cough
CompraFari. Descobri este site fuçando no blog da Constance Zahn. Eles tem itens importados, como mamadeiras Avent, Babás Eletrônicas e Brinquedos. Foi lá que comprei a minha bomba de leite First Years, que é ótima, mas que não me foi de muita serventia, como vocês já sabem. 
CuteCute. Eu amo Carter's e OshKosh, e gostaria de refazer todo o enxoval dela agora que ela está maior. Nesta loja, você consegue comprar os excelentes bodies da Carter's e conjuntinhos muito fofos, inclusive em promoção. Já levei conjuntos lindos por R$ 39,90.
Volto para a terceira e última parte deste post: as compras em lojas populares.
XO

18.7.13

Guia de compras: enxoval no Brasil

Vou falar hoje um pouco sobre o enxoval do bebê. Passei a pensar em escrever sobre isso quando meus planos para refazer o enxoval da Beatriz lá fora foram por água abaixo. Comprei boa parte das coisas dela nos EUA e, agora que nada serve mais, estava planejando viajar para repor as roupas... Maaaas, com o dólar atualmente nas alturas, viajar para comprar ficou fora de cogitação. Simplesmente não compensa, na ponta do lápis, embarcar somente para fazer enxoval. Na minha humilde opinião.
Não estou pregando pobreza e nem defendendo esta ou aquela situação. E sei que tem várias mães por aí que tiveram de arcar com o custo Brasil e nem por isso têm bebês mal-vestidos (hein?). 
Acho que a ideia é montar um guarda-roupa versátil, bonito e sem gastar os tubos em roupas que não vão servir daqui um mês ou dois. 
Vou dividir este post em duas três partes. Nesta primeira, vou das roupas para a maternidade. Sinceramente, eu não imaginava que estas roupas eram tão importantes, mas, segundo a minha mae, é o debut do bebe. Ou seja, estamos falando de roupas bacanas.
Cada maternidade tem uma lista de roupas a serem levadas, com os xales à parte. Segue a lista básica:
- 6 bodies
- 6 culotes
- 2 mantas
- 6 macacões de linha ou lã (dependendo do clima, sem se esquecer que o recém-nascido sente mais frio)
- 6 pares de meia
- Roupa para saída de maternidade com xale
Eu montei os conjuntos em saquinhos etiquetados e levei 2 peças extras de cada categoria, para garantir caso houvesse acidentes. 
Saí em busca dos seis conjuntos, sendo que um deles tinha de ser amarelo, para o primeiro dia, e um vermelho, para a saída e para combinar com o xale vermelho que uma das tias do meu marido fez. Fui basicamente em três lojas:
- Paola da Vinci. Tradicional das mamães paulistanas, tem coisas lindas e com preços que podem chegar às alturas. Boa dica: o outlet fica na R. Oscar Freire, 958 e tem bastante coisa, pela metade do preço. Confissão: o conjuntinho roxo ao lado é do outlet, e é muito fofo.
- Silmara Bebê (Rua Joaquim Antunes, 118). Sou APAIXONADA por esta loja. Tem roupinhas de maternidade diferentes da Paola, com preços melhores. A linha de roupas para grávida é de enlouquecer. Comprei este conjunto branco e a Beatriz usou bastante, porque o tamanho P é grande e serve até 3 meses.
- Boutique Fofinho (Rua Pamplona, 1765). Desde que eu me conheço por gente, minha família vai nesta loja comprar presentes para os bebês. Foi lá que eu encontrei os bodies com gola bordada para colocar embaixo das roupas de linha/lã, que são indispensáveis para dar aquele charme. Eu acabei comprando também o vestidinho que ela usou no batizado. 
As meias brancas (da Puket) eu comprei no Depósito de Meias São Jorge pela internet mesmo e valeu muito mais a pena do que deslocar a gorda/grávida até a 25 de março. E as embalagens para formar os conjuntinhos comprei na Anna Embalagens, via ELO7.
Ainda faltavam alguns bodies bordados para termos de reserva e eu e minha mãe resolvemos nos aventurar pela Feira da Gestante, Bebê e Criança. Primeiro conselho com relação a esta feira: não leve seu marido, ele vai odiar (ainda bem fui com a minha mãe). Se prepare para enfrentar uma multidão e, sim, para garantir algumas barganhas. 
Foi lá que encontrei um segundo kit de berço branco, com bordado inglês e em percal 200, por um preço absurdamente convidativo. E lá conhecemos a Cantinho do Bebê, cujo site não encontrei (mas tem email: mari0706@hotmail.com), e que faz bodies bordados liiindoooos. Compramos vários e acabamos comprando também duas viras de xale, que são quadrados de tecido bordado para que a pele do bebê não encoste no xale. Um luxo só!
Feito o enxoval da maternidade, volto em outro post para montarmos o enxoval do dia-a-dia. 
XO

11.7.13

Testado e aprovado: papinhas orgânicas da Jasmine

Desde quando comecei a introduzir alimentos sólidos na dieta da Beatriz, fiquei pensando em como deixar as papinhas práticas para o dia-a-dia (daí a minha ideia de congelar os legumes/verduras cozidos em formas de gelo). E, no lanche da tarde, em que dou frutas para ela, tinha muita dificuldade quando não estava em casa. Acabava recorrendo à boa e velha banana-ouro, que é só amassar e pronto.
Mas eu queria variar, para ela se acostumar com novos sabores. Comecei a cozinhar a maçã no vapor, já descascada e em pedaços, e conservo em geladeira por até dois dias, depois de amassada com um garfo. Sucesso, mas e quando não tiver tempo?
Outro dia no mercado, fui ler o rótulo daquela papinha famosa que muita gente dá e estava escrito assim: polpa de maçã, suco de maçã, ruffs, puffs and lambs (isso são os corantes e conservantes). Oi? Em um alimento para bebês? Não tive coragem, juro...
Pesquisando na internet, descobri que a Jasmine havia lançado uma linha de papinhas orgânicas de frutas. 
A Jasmine é especialista em produtos orgânicos e integrais e sou fã dos cookies deles. Comprei no mercado e custaram o mesmo daquela papinha famosa. Os ingredientes? Polpa de maçã e vitamina C. Só. Foi sucesso.
Em tempo: o pediatra autorizou introduzir na dieta dela macarrão e arroz (integrais) e a quinoa, que é considerado um superalimento (veja os benefícios aqui, infelizmente só em inglês). Eu cozinho a quinoa orgânica (também da Jasmine) até ficar quase empapada e misturo na papinha normal, de legumes e verduras. Mais uma vez, sucesso :)
XO

5.6.13

Como preparo a papinha salgada

Na consulta de seis meses, o pediatra recomendou que iniciássemos a Beatriz nos alimentos salgados, porque, até então, ela só estava comendo frutas e tomando suco uma vez ao dia. Eu juro que entrei em pânico! Meu bebê cresceu! Agora eu ia começar a ver o que é limpar fralda suja, rs.
Cada pediatra recomenda que a papinha salgada seja preparada de uma maneira. Uns já introduzem a proteína logo no sexto mês, outros esperam. O pediatra da Beatriz recomendou que começassemos só com vegetais e os separou em três categorias:
- Raízes: inhame, mandioquinha, cará, cenoura ou beterraba;
- Folhas: à vontade, como escarola, alface, espinafre e até rúcula;
- Frutos: chuchu, abóbora ou abobrinha.
Segundo ele, a papinha deve ser composta por um de cada categoria, ou seja, uma raiz, um fruto e uma folha. Os legumes devem ser cozidos e processados, até a forma de purê. Esta seria a hora de congelar. Depois de misturados, retorna-se ao fogo e tempera-se a papinha com sal, azeite e temperos verdes.
Saí da consulta e, assim que cheguei em casa, me debrucei no Google para buscar a melhor forma de cozinhar e armazenar os vegetais, pois eu não conseguiria preparar papinhas frescas todos os dias e nem tenho um arsenal de empregadas para fazê-lo. Também pensei que deveria dar variedade de misturas à bebê, para que ela fosse se acostumando com os sabores, de forma que congelar os vegetais já misturados não seria opção.
Encontrei num livro a sugestão de congelar as papas em formas de gelo e desenformá-las para armazenar em sacos plásticos. E é exatamente isto que vou mostrar hoje: como preservar os vegetais para o preparo das papinhas.
Primeiro: escolha os produtos mais frescos possíveis, e os compre no dia ou no dia anterior ao preparo. Se você ainda não fez amizade com o feirante, esta é a hora. Ou descubra qual o dia em que o sacolão ou mercado recebe os produtos. Os produtos orgânicos são ótimos, lógico, mas muitas vezes difíceis de encontrar em grandes quantidades e "fora de época". 
Segundo: desenterre o processador de alimentos que você ganhou de casamento e sua mãe te convenceu a não trocar. Ele vai ser seu melhor amigo. Lave-o muito bem.
Terceiro: Limpe seu local de trabalho e lave muito bem os utensílios que irá utilizar: formas de gelo, espátula, panelas, facas e tábuas. Se precisar reutilizá-los durante o preparo, vá enxaguando com água filtrada ou fervida.
Agora, mão na massa. Fotografei o passo a passo do armazenamento da mandioquinha. Lave e descasque as mandioquinhas, picando-as em pedaços pequenos (para cozinhar mais rápido). Não precisa ser bonitinho, porque vamos processar tudo depois.

Cozinhe os pedaços em bastante água até que fiquem bem macios (eles podem ser esmagados com os dedos). Usei uma espagueteira, porque fica mais fácil de escorrer a água. Nota: antes que alguém reclame, sim, eu sei que a panela é de TFAL, mas o risco de contaminação é mínimo. A panela ideal é, sim, a de ferro, mas esta é quase impossível de se achar e demanda um espaço enorme para guardar. Evite as de Inox, que escurecem e precisam de uma quantidade absurda de produto para limpar.
Escorra o legume e leve ao processador até que forme um purê beeeeem liso e sem nenhum gruminho.

Aí é só distribuir nas forminhas de gelo, alisando beeeem com a espátula.
Muito importante: antes de levar ao freezer, cubra as forminhas com filme-plástico, que deve grudar no alimento para evitar a formação de gelo.
Depois de mais ou menos seis horas na geladeira, é só desenformar e colocar em saquinhos bem fechados.

Os cubinhos duram até três meses no freezer. Este processo vale para todos os legumes permitidos para a papinha, desde que sejam cozidos e processados (inclusive as folhas).

Na hora da papinha, descongelo dois cubinhos de cada tipo (raiz, folha e fruto) em banho-maria, sempre variando as combinações,  e tempero levemente antes de esfriar e servir. Olha, tá fazendo sucesso!

Espero que tenham gostado!

XO

25.5.13

O quarto do bebê - parte 2

Feita a base neutra, comecei a ver os temas. Primeiro, queríamos fazer com os personagens do My Neighbor Totoro do Studio Ghibli, que fez o premiado A Viagem de Chihiro. É muito fofo (veja o trailer aqui). Não conseguimos seguir com esta ideia porque não encontramos quem fizesse na época os adesivos e estampas (hoje descobrimos que há empresas que fazem adesivos por encomenda e vamos mudar o quarto dela mais para frente).
Depois de muito pesquisar, estava arrumando minha prateleira de livros e encontrei um livro que ganhei do meu marido no nosso primeiro dia dos namorados: "Snoopy, eu te amo". Dei um grito! Pronto, vamos fazer do Snoopy. Comecei de novo a pesquisar como personalizar o quarto e consegui:

1. Adesivos para parede no Adesivo Legal: escolhi dois modelos, um com o Snoopy amassando o Woodstock e outro do Snoppy dormindo em cima da casa (clássico) com o Woodstock do lado. Fiz os dois bem grandes. Super recomendo esta loja, os meninos são super atenciosos e ainda me deram de presente os coraçõezinhos que espalhei em cima do primeiro Snoopy. Ficou muito fofo.

2. Trocador da Happy Dream, no ELO7: gostei do modelo com o Charlie Brown e o Snoppy e pedi para fazerem com a borda vermelha, nas medidas da minha cômoda, que não é padrão (1m x 50cm com 0,5cm de espessura). A Silvia é um amor e o trocador saiu R$ 80,00. Gente, ficou lindoooo e muito confortável!! O plástico protege muito bem contra os "acidentes".

3. Pelúcia. É lógico que pelo menos um Snoopy de pelúcia eu deveria comprar. E foi difícil de achar aqui no Brasil. Fiquei com receio de comprar no EBay e em outros sites que encontrei no nosso querido Google. Acabei encontrando uma loja na 25, que vende pela internet, e comprei um mega-Snoopy que a Beatriz adora. 4. Optei por fazer o kit de berço em branco, com bordado inglês mesmo. Sabe por quê? Para combinar com um edredom do Snoopy que minha mãe guardou do meu enxoval. Juro! Tá novinho e combinou com o quartinho da Beatriz.
5. Não tive tempo de fazer o bandô para a cortina, mas fica para um projeto futuro. A cortina ficou em off-white com pontinhos vermelhos.

Miscelânea: o restante do quarto foi preenchido com outros bichos de pelúcia, como o Tico e o Teco, e um jacaré, que meu pai deu, um urso original da FAO Schwartz, o urso comemorativo do Casamento Real de 2011, algumas figuras em plástico do Snoopy... 

Lógico que não encontrei os artigos de puericultura do Snoopy então as mamadeiras e as chupetas são da Hello Kitty, assim como a sacola de fraldas. Agora que estou me aventurando mais na costura, quem sabe tenho coragem de fazer uma nova sacola com o tema do quarto... 

XO 

18.5.13

DIY: Lembrancinhas de Batizado

Depois de um abril de muito (mas muito) trabalho, vamos tentar voltar à rotina de blog e de leituras de outros blogs. E nesta toada, aqui está o primeiro DIY (do it yourself) do blog. Bem, está mais para AIY (assemble it yourself - monte você mesmo) do que para "faça". Resolvi publicar esta ideia porque, quando comecei a procurar lembranças para o batizado da Beatriz, me deparei com: preços absurdos nos produtos prontos e poucos DIY.
Fuçando em lojas na internet e com uma ideia na cabeça, resolvi montar uma lembrancinha que nada mais era do que um tercinho (dezena) numa embalagem beeem amor. Comprei quase tudo pela internet (este post não é patrocinado, mas os links das lojas estão do lado dos materiais), mas todas as empresas têm lojas físicas, na região da 25 de março.
Fiz 84 lembrancinhas, que foram distribuídas aos presentes pela minha mãe:
  • 84 dezenas (eu usei cristal, mas pode ser pérola, que é mais barata) na Gladys Religiosos;
  • 84 lenços de organza 20 x 20cm na MZ Decorações;
  • 3 rolos de Fita Voal Progresso na cor Branca com 15mm de largura na Aslan;
  • 84 sacolinhas de papelão branco de 5,5 x 5,5cm na Brazil Embalagens (comprei na loja física mesmo, que fica atrás do Mercadão);
  • tags de sua preferência (eu peguei o modelo aqui e editei no word - vcs sabiam que o Office 2013 edita pdf? Uia..)

Corte a fita em tirar de mais ou menos 30 cm e picote as pontas (eu usei a tesoura de picotar). Centralize o tercinho no lenço de organza e una as pontas. 


Segure tudo junto com um peso para ajudar e faça um laço bem bonito (ó o capricho!).
Agora é hora de colocar os pacotinhos nas sacolinhas. Primeiro, retire uma das pontas da alça da sacola do furinho para encaixar a tag. Eu acabei cortando os fiapos extras ou simplesmente queimando as pontas para ficar com um acabamento legal.


Depois de encaixar a tag, passe a alça de volta pelo furo e faça um nó para não soltar. 



Aí é só colocar o nosso saquinho com o terço dentro e pronto! Olha que lindo que fica!!



Comprei também uma sacola fofa para levar as lembrancinhas para a igreja e ficou super fácil para a minha mãe distribuí-las. 



Garanto que sai bem mais barato do que comprar tudo pronto. E se você quiser montar a dezena, as contas são fáceis de achar na 25.

Espero que tenham gostado! 

XO



28.3.13

A escolha do pediatra

Fui reler os posts deste blog e cheguei à conclusão que posso mudar o nome para #prontofalei. Com certeza a maternidade para mim é bem diferente do que para a maioria das mães e acho que isto vai ficar cada vez mais claro à medida em que publicar outros posts com assuntos "sujeitos à julgamento". Assuntos como política e religião, que, segundo nossas mães, não devemos falar em eventos sociais.
Muito bem.
Vamos passar para a polêmica do pediatra, que eu queria, primeiro, que não enchesse minha filha de remédios e vitaminas e adotasse uma linha meio natureba, mas soubesse a hora de dar antibiótico também (para que uma simples gripe não levasse um mês para ser curada e virasse uma influenza espanhola ou bronquiolite).  
Já havia comentado com vocês que levei a Beatriz numa pediatra muito bem recomendada e que acabei trocando depois. Hoje vou explicar o porquê.
Gostei da médica quando entrei na sala, ela deu boas orientações, principalmente com relação à amamentação e à introdução do Nan (porque estava tendo dificuldades). A Beatriz já devia ter recuperado boa parte do peso perdido desde o parto, mas isto não tinha acontecido. Ela tinha ganho só 20g em 5 dias, o que era absurdamente pouco. Aí ela orientou dar 90ml do Nan Hipoalergênico, pois na minha família tem histórico de intolerância à lactose, como complemento ao seio materno.
Estava com a minha mãe e começamos a fazer algumas perguntas básicas para a médica: o que fazer em caso de cólica? Soluço? Febre? Se tiver uma emergência o que eu faço?
"Temos uma regra na minha casa que não atendemos ao celular após às 21h e nem aos fins de semana", ela respondeu. E se precisar levar ao hospital, perguntamos, em qual você atende. "Nenhum. Eu recomendo o Samaritano, mas não atendo lá."
Médico que não atende em hospital?? Ficamos bege. Explico. Pronto-socorro de hospital particular sem indicação (o quem-indica) de um médico faz com que você espere horas e horas para ser atendido. Ou seja, você é praticamente encaminhado para o SUS (ou susto, né). Minha avó caiu e minha mãe a levou ao PS do Einstein: ela ficou 3 horas sem atendimento. Após este tempo, minha mãe a carregou no colo e levou ao Hospital Sírio-Libanês, onde ela foi atendida rápido, sem stress.
Por isto, é muito importante que o pediatra atenda em um hospital de sua confiança e que o convênio cubra (é bom). 
Naquele momento, muito embora já estivéssemos orientadas quanto à alimentação, decidimos procurar outro pediatra.
Pedi indicação para a obstetriz do meu ginecologista e ela meu deu três nomes. Um era muito longe de casa. Liguei para a segunda da lista e ela só tinha horário para janeiro (estávamos no meio de novembro). Aí encontrei o meu atual pediatra. 
Fui com a minha mãe de novo e fizemos as perguntas básicas. Recomendou o mesmo com relação à alimentação e frisou muito sobre o estabelecimento da rotina rígida do bebê, com horários bem fixos das mamadas. Ele atende a qualquer hora do dia e da noite e pode indicar se precisarmos levar a bebê ao hospital, porque ele atende no Einstein (inclusive na unidade da Sumaré) e no Sírio. Só por isso já estava bem satisfeita.
Aí perguntei das cólicas e foi o que fechou o negócio: ele indicou um remédio da Weleda, ou seja, homeopatia! Eba! Pronto, Beatriz já tinha pediatra.
Nas outras consultas, acompanhamos o peso e a altura dela e ele as marca em curvas, e pudemos ter uma previsão de que a Beatriz será esguia. Também recomendou outros produtos homeopáticos para refluxo, nariz entupido, reação com vacinas.
Ou seja, uma coisa pesou muito (muito mesmo): o atendimento de emergências. Que adiante um pediatra que atende no horário comercial? Nada, pois não estou ligando para comprar uma mercadoria. É a saúde do bebê que está em jogo.
A verdade é que a homeopatia foi a cereja do bolo... 
XO