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3.5.15

Vida de mãe - doente

Oi pessoal, tudo bem?
Como sempre, eu acabo racionalizando tudo ou melhor, organizando as ideias surgidas num período esquisito para tentar que os erros jamais aconteçam de novo. Lógico que isto é quase impossível, porque a imprevisibilidade é da vida, e sem ela acho que as coisas seriam meio horríveis.
Penso que posso tirar algumas lições das últimas semanas para passar para vocês. Vamos lá.
Minha mãe sempre costuma dizer que "pior que filho doente e mãe saudável, é mãe doente e filho saudável". Eu sempre achei que ela estava exagerando e que não havia NADA pior do que filho doente. Mordam as línguas todas que não escutaram suas mães, eu inclusive. Eu já tinha ficado doente junto com a Beatriz, mas nunca, nunca, tinha ficado doente sozinha e, pior, com meu marido trabalhando 24 por 7.
Imaginem uma dor de garganta, que evoluiu para gripe e ocasionou um inchaço na lateral da minha cabeça e no meu rosto - a boa e velha íngua. Meu rosto ficou desfigurado, com a bochecha esquerda vermelha e gigante, como se eu estivesse queimada de sol ou exagerado no blush. 
Agora somem tudo isto à completa ausência de descanso, pois meu marido não podia mais ajudar (por conta do trabalho à noite e nos fins de semana), às parcas horas de sono e, ainda, à plena energia da pequena. Minha mãe se assustou quando me viu, e pouca coisa assusta a senhoura.
Podem me chamar de teimosa, mas odeio (e tenho pavor) de pronto-socorro, então prefiro ir ao médico de minha confiança e tentar lidar com a situação com antiinflamatórios, que já fizeram um ótimo efeito e vão me permitir trabalhar amanhã.
O que eu tenho a passar para vocês: enquanto estiverem saudáveis, mantenham-se assim. Façam seu check-up anual, comam direito, eliminem os industrializados e os junk-foods, incluam vegetais e frutas na alimentação. Evitem tomar leite e derivados, que aumentam as secreções. Invista num caldo caseiro de frango ou carne ou legumes. Eu sou particularmente contra as vitaminas, mas imagino que um Centrum de vez em quando ajuda a dar aquela energia extra.
Se o cansaço as abater, peçam ajuda. Mães, sogras, babás, amigas, vizinhas, para que você possa dormir e comer ou ir ao médico. Ao primeiro sinal de gripe, resfriado, virose, pare e se trate. Não deixe o negócio evoluir.
O principal: relaxe. Não deixe o stress te pegar, porque eu tenho certeza que o excesso de tarefas me consumiu muito e eu deixei, né.  
Estou chovendo no molhado? Sim, estou. Mas são coisas tão valiosas e acabamos deixando passar batido ao nos dedicarmos ao amor maior (nossos filhos). Não podemos esquecer de nós mesmas ou corremos o risco de não aproveitarmos os momentos porque ficamos doentes mais do que o esperado. Eu, por exemplo, transformei uma gripe em sei-lá-o-quê e sabe-se lá o que o médico vai dizer.
Espero que tenham gostado!
XO  
  

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